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terça-feira, 26 de abril de 2011

CÓDIGO CETÁCEOS


INTRODUÇÃO

Domingo, 14 de junho de 2009

Ao permanecer em contato com os Amados Irmãos Cetáceos, tornou-se possível para mim compreender a sua linguagem de Amor, baseada em símbolos e pontos de Luz. Dessa forma, segui em frente, guiado por eles através do Oceano de sua sabedoria, compreendendo a maneira como os Cetáceos administram sua aprendizagem e a energia.

Eles são seres muito sábios, portadores e guardiões da Consciência Crística e das Redes Magnéticas para a Terra.

Nos momentos em que a humanidade se encontrou submersa na ignorância e na separação, eles mantiveram viva a Rede Magnética do Amor, esperando que a humanidade despertasse e fosse capaz de renascer na Consciência Crística. Pacientemente nos esperaram e guiaram todos aqueles que tivessem olhos para ver e ouvidos para ouvi-los, para que sejamos capazes de conduzir a Nossa Amada GAIA para uma era dourada, onde o Amor seja a linguagem, e a Unidade a única bandeira.

Sua Essência Cósmica provem principalmente de Sírius, ainda que as Baleias possuam também essência de Andrômeda. Os Irmãos Cetáceos são muito mais que simples mamíferos aquáticos. São sábios Mestres de Luz que nos entregam todo o seu Amor e Sabedoria através da sua linguagem e canto. Esta linguagem, manifestada através de sons sutis e cantos, é expressa visualmente através de Códigos de Luz, com simbologias especiais, provenientes do Oceano da Sabedoria Cetácea. São Códigos diferentes, com uma essência diferente dos Códigos de Luz provenientes do Coração Universal, de forma que, ao trabalhar com eles, teremos experiências diferentes, já que estaremos entrando em contato com a linguagem dos Cetáceos e poderemos unir Nossa Essência à Essência Crística Cetácea.

Ao trabalhar profundamente com estes Códigos de Luz, estaremos abrindo Nossa Consciência para uma experiência nova, já que os cetáceos se expressam mediante a forma e o som. Aprendi a receber estes Códigos Cetáceos, que se manifestam para mim mediante a forma (que eu plasmei) e mediante o som, manifestando melodias ou sons particulares. A experiência do Som eu deixo para a percepção de cada um, já que não me é possível recriá-la.

Abram seu Coração à experiência e recebam o conjunto de Energias Cetáceas que se expressam através destes Códigos Cetáceos, através da forma e do som. Permitam que seu Coração, sua Consciência e seu Ser se expandam através desta experiência e permitam aos Cetáceos mostrar-lhes o Caminho Cósmico do Amor.

A Linguagem Cetácea possui três arquétipos principais, sobre os quais eles cimentaram a Essência de sua Existência, assim como a forma onde a sua Sociedade se movimenta. Estes arquétipos são três estados de Consciência, que nos reconectam a Nossa essência Divina, já que são as mesmas bases da Criação:

ALEGRIA

AMOR

UNIDADE

Para os Cetáceos estes três princípios são a mesma Essência de Deus e, ao respeitá-los e ao manter a nossa vibração alinhada com eles, poderemos experimentar a vida a partir da Consciência Cetácea.

Aqui lhes mostrarei o Código relacionado a cada um dos princípios. Esta é a forma em que, através da linguagem cetácea, cada um eles se manifesta.
CÓDIGO ALEGRIA


Ao visualizar este Código, entramos na consciência da ALEGRIA, que é um dos princípios básicos da Consciência Cetácea.

Ao manifestar ALEGRIA e permitir que ela guie nossas vidas, independente das circunstancias externas, nos alinhamos à mesma Essência do Coração de Deus e, por acréscimo, tudo em nossa vida começa a fluir harmoniosamente.
Sempre que estivermos nos sentindo tristes, decaídos, deprimidos, visualizemos este Código Cetáceo, para curar nossas emoções e nossa alma.

CÓDIGO AMOR


Ao visualizar este Código, entramos na consciência do Amor, a mesma essência de toda a existência. Toda a criação surgiu do Amor do Coração de Deus. Por isso, para os Cetáceos, é um dos princípios básicos da Consciência, a mesma essência da Sabedoria.

Sempre que nos sintamos deficientes de Sabedoria ou perdidos, poderemos visualizar este Código para reconectar e sentir a Sabedoria do Nosso Coração, que emana do Coração de Deus, de nossa essência Divina.

CÓDIGO CONSCIÊNCIA UNIDADE CRÍSTICA


Ao visualizar este Código entramos na Consciência da Unidade, que é a União da Alegria e do Amor. A consciência da Unidade permite que nos sintamos parte de toda a existência. Conecta-nos e nos une a tudo que existe no Universo, permitindo-nos sentir a divindade em tudo que nos cerca.

Este Código representa a Essência da Consciência Cetácea e é por isso que a sua forma representa uma nadadeira de cetáceo. É um dos presentes mais belos que me entregaram os Irmãos Cetáceos.

Estes dão os três princípios básicos da Linguagem e da Consciência Cetácea. Cada um representa um estado de Consciência Crística e Divina.

Para os Cetáceos, a união destes três conceitos cria um estado de Consciência através do qual eles cimentam as bases de suas sociedades ou, melhor dizendo, Irmandades. Sob este principio, todos trabalham pelo bem comum e pela União.

Este princípio recebe o nome de COOPERAÇÃO HARMÔNICA ATIVA.

Simboliza o trabalho em equipe e a ajuda mútua no Amor. Todos trabalhando pelo bem comum. Expressando-se através dos próprios dons e criatividade, não há líderes, pois todos são importantes e todos podem aprender mutuamente. Quando conseguimos compreender o conceito de Cooperação Harmônica Ativa, deixa de existir a competição, a luta pelo poder e o egoísmo, pois compreendemos que todos somos valiosos mestres de Vida e que cada um possui um valor especial, que é uma contribuição magnífica ao Mundo em que evoluímos.


Esses são os conceitos básicos da Consciência Cetácea e seus respectivos Códigos, com os quais poderemos trabalhar para começar a desenvolver Nossa Consciência Crística Cetácea. Entretanto, recebi mais alguns Códigos Cetáceos, com os quais também podemos trabalhar para ter um completo contato com a Consciência Cetácea!

Formam um grupo de Códigos que, juntos, nos brindam diversas experiências com os Cetáceos.
KAI

Por que os problemas se repetem na minha vida?



Observe como problemas semelhantes tendem a se repetir nas nossas vidas. Conheço uma pessoa que já abriu várias firmas. Em todas se repetiu a mesma história: inconstância financeira, muitas dívidas com os fornecedores e falência. Nas primeiras firmas que ele abriu, culpou os sócios pelo insucesso. Ele dizia que fazia sua parte mas os sócios eram incompetentes. Só que na última firma não teve sócio. O resultado foi o mesmo: dívidas. Agora é possível que ele diga que isso aconteceu porque ele não teve um sócio. 

Tem a mãe de um amigo meu que desde que eu tenho 10 anos de idade eu ouço dizer que ela vive pendurada em empréstimos bancários. Já estou com quase 35 anos e a situação dela ainda é a mesma. Conheço uma mulher que é sempre abandonada pelos namorados. Tem outra que nem chega a namorar pois quando está iniciando algum relacionamento  o rapaz simplesmente desaparece. Ela diz que acha que faz tudo certo e não consegue entender porque isso ocorre.

Uma amiga minha está sempre em conflito com vizinhos. Ela se muda de prédio e tem conflito no novo prédio, se muda de novo e o mesmo se repete. Ela sempre acha que a culpa é das pessoas que arranjam muita confusão. Tem uma outra que vive sendo explorada por todo mundo. Ela vive se queixando dizendo que isso acontece porque as pessoas são invasivas, entronas, sacanas, caras de pau, desonestas. Na visão dela,  boa parte das pessoas são assim. Um colega é sempre traído pelas namoradas que arranja. Ele diz que isso acontece porque não tem mais mulher que preste. Tem mulheres que sempre se envolvem com homens que bebem muito. De repente, a mulher acaba um relacionamento, começam um novo com um homem que bebe pouco, só que ele passa a beber muito ao longo do tempo.

Recentemente recebi este email de uma leitora:

"Gostaria de saber se você pode me esclarecer e também me ajudar a resolver esse  caso. Bem começa assim, em todos os lugares que começo a trabalhar os 3 primeiros meses são maravilhosos, faço tudo certinho e todas as pessoas gostam de mim e  os chefes gostam do meu trabalho. Depois desse tempo, sempre aparece uma pessoa e envenena  tudo que construí:  amigos chefes. Aí, tudo desanda, e acabo sendo despedida. As pessoas começam a me olhar de  lado  o meu trabalho não anda, parece que tudo que faço não presta e ninguém gosta, começam as conversinhas pelas minhas costas, fofocas e  disse-me- disse. Agora mesmo estou saindo de uma empresa que gosto muito de trabalhar porque a minha coordenadora  não me quer mais na equipe, como não tem outra posição fui demitida. Estou muito triste e frustrada, não sei como resolver isso. Será que você pode me ajudar? Pelo amor de Deus. Não sei o que fazer".

Tudo tem solução. Eu começaria aplicando *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) para dissolver os sentimentos de tristeza e frustração por não entender o que se passa, pois isso já traz alivio, confiança e insghts.

Ao passarmos por essas situações, nossa tendência é sempre buscar culpados no exterior: as pessoas são injustas, os homens não prestam, as mulheres são safadas, é azar, todo mundo é encrenqueiro...

Coincidentemente, eu estava atendendo uma mulher com um problema bem semelhante ao da moça que me escreveu o email. Ela também não entendia porque aquilo se repetia em sua vida. Um caso como esse normalmente tem como pano de fundo vários eventos que a pessoa viveu de injustiça, rejeição e outros sentimentos que muitas vezes  vem lá da infância. Como é que eu sei disso? É que a experiência em consultório mostra que um sentimento intenso no presente é a repetição de algo de um passado mais distante. E quando começo a investigar a vida da pessoa, normalmente encontro vários eventos que tiveram sentimentos parecidos. Esses eventos podem ou não ser semelhantes entre si, mas em comum eles tem emoções  que são sempre bem parecidas.

O que acontece é que os sentimentos negativos ficam guardados dentro de nós e de forma inconsciente vamos procurar alimentá-los. A própria emoção negativa toma conta das nossas ações e nos faz tomar atitudes (ou deixar de tomar) para que entremos em situações que vão gerar mais ainda do sentimento negativo. É extremamente sabotador. Você segue permitindo uma coisa aqui, vai deixando de ver outra ali, vai se comportando de uma forma que você não sabe que leva a problemas, e quando menos espera, está criada a repetição de uma situação.

No caso da minha cliente, a primeira coisa que fiz foi aplicar EFT para limpar o sentimento de injustiça que ela carregava de vários eventos. Por que isso é importante? Pelo que eu já expliquei anteriormente. Cada sentimento guardado vai buscar se alimentar através de você criando mais situações que geram mais do mesmo sentimento. Esse processo se dá de duas formas. Você inconscientemente fala, age e pensa e chega  a distorcer e interpretar fatos de modo a criar a situação negativa, e o universo pela lei da atração ajuda a criar os cenários  atraindo comportamento negativos das pessoas e situações propícias. Ou seja, a raiva guardada atrai mais situações de raiva, o sentimento de escassez interior atrai dificuldades financeiras, o sentimento de injustiça atrai mais situações de injustiça.

Ao limpar a sensação de injustiça da cliente, foi como se um véu que turvava sua visão fosse retirado e ela começou a ver com mais clareza as coisas que ela fazia e atitudes que deixava de tomar (por medo) que acabavam gerando sempre a situação. Por isso é que super importante limpar as emoções negativas. O trabalho com a EFT consiste basicamente nisso e traz grandes insights e mudanças de comportamento, e conseqüente mudança na realidade.
          
Cada vez que um determinado tipo de problema está se repetindo, é um sinal muito forte de que existem sentimentos negativos, crenças e pensamentos que você vem guardando há tempos que estão levando você a criar aquilo tudo inconscientemente. Por mais que pareça ser culpa dos outros ou azar, a razão está sempre no seu interior. Você pode se perguntar:  Que tipo de problema está se repetindo em minha vida? Que sentimentos guardados, quais situações mal resolvidas do passado podem estar contribuindo para a repetição desses problemas?

É essa investigação que faço no consultório. A lista de coisas que pode surgir pode ser grande e variada. Faça auto-aplicação de EFT para dissolver toda a negatividade que você descobriu e  verá que as situações deixarão de se repetir.


André Lima - EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.  
*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse: http://www.eftbr.com.br/manual-gratuito.asp e baixe o seu manual. Veja também sobre cursos, atendimentos terapêuticos online e muito mais.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O MOMENTO DA ILUMINAÇÃO



Agora é o Momento: Uma Mensagem do Festival de Wesak
Mensagem do Conselho dos 12 através da Selacia
5 de Abril de 2011



Nota de Selácia: “Faltam três semanas para o nosso Wesak anual! Esta segunda mensagem pré-Wesak do Conselho dos 12, os ajudará a aproveitar as auspiciosas bênçãos dos Mestres Ascensionados, durante o Wesak, que definem o padrão para a iluminação na Terra. Enquanto lêem estas palavras, O Conselho dos 12 irá lhes fornecer insights e uma poderosa energia que poderá ajudá-los a aproveitarem este festival especial de Wesak. Se não leram sobre o Wesak, é uma celebração dos seres iluminados que vieram antes de nós – tais como Buda, Cristo e Kwan Yin. É também uma celebração do nosso potencial de iluminação – cada um de nós tem este próprio potencial. Estamos aqui para compreendermos isto em um nível individual e ajudar o nosso planeta a mudar para um planeta de luz e de amor”.
 
Muito provavelmente, vocês estão sentindo a intensidade e o caos deste período. Vocês sabem intuitivamente que algo muito diferente está se desenrolando no planeta e em cada pessoa que vocês encontram. A singularidade destes tempos torna a temporada de Wesak deste ano, um momento crítico.

O momento é agora para a ação e para criar as mudanças positivas que vocês querem. Coisas que tinham sido negligenciadas, precisam ser reconsideradas, energizadas e contempladas para determinar a correta ação divina. Algumas delas podem ainda não estar prontas para plena manifestação, mas vocês podem energizá-las mesmo assim. Abaixo vocês terão dicas para fazer isto do modo mais elevado possível.

Primeiro, para compreender por que é tão vital tomar as medidas necessárias, eis algumas informações sobre o significado de Wesak e a sua relação com o momento único na história de hoje. Ao longo dos séculos, inúmeras pessoas atingiram a iluminação, demonstrando que os seres humanos podem compreender a sua verdadeira natureza Búdica, enquanto na forma humana. Vocês estão familiarizados com alguns destes mestres iluminados porque as religiões do mundo foram formadas com base em seus ensinamentos; exemplos são: o Buda e Jesus.

O propósito destes seres encarnarem, não foi estabelecer religiões. Buda não tentou iniciar a religião do Budismo mais do que Jesus procurou estabelecer o Cristianismo. Seres tais como estes vieram estabelecer o padrão para a iluminação, mostrando-lhes e aos outros, a maneira de alcançar a plena realização.

O AMADURECIMENTO DE AGORA

Durante os ciclos anteriores da história da humanidade, estes seres iluminados foram incapazes de ter o impacto benéfico que hoje é possível – as pessoas não estavam preparadas e o momento não era oportuno. Hoje é radicalmente diferente com a justaposição de um despertar planetário acelerado e as inúmeras crises do mundo. Se alguma vez houve um momento para que as sementes plantadas por estes grandes seres, amadurecessem dentro das pessoas, é agora.

Quais são estas sementes? Ao longo da história, os seres iluminados deram inúmeros ensinamentos, cada um com a mensagem básica do amor. Eles lhes deixaram indicações e portais que poderiam levar a sua própria iluminação.

Temas comuns incluem lembretes destes quatro princípios universais:

1 ) A vida é um continuum de energia cíclica. O ciclo em que vocês estão agora é a sua vida atual, mas a sua existência é eterna.

2 ) Há somente uma constante e esta é a mudança. Tudo está em constante movimento e sempre mudando.

3 ) As energias que vocês expressam em uma determinada existência, determinam o seu futuro. Isto significa que vocês estão no comando de sua vida, rumo ao desconhecido.

4 ) O Amor é o maior poder, propósito e ferramenta de cura. Esta é a energia que transforma tudo nas vibrações menos elevadas.

Com a humanidade e a Terra em um momento crítico, não há tempo para a complacência. A Sabedoria dos Mestres Ascensionados como Buda, devem ser compreendida e colocada em prática, de modo que faça uma tangível diferença.

Durante o Festival de Wesak em particular – com o afinamento dos véus e mais acesso às bênçãos dos grandes seres que vieram antes – vocês podem acelerar o seu progresso com grande velocidade. A cada vez que tiverem um insight espiritual e tomarem medidas construtivas em relação a ele, vocês se ajudam, ajudam a sua família de origem e a sua família humana. Não subestimem o poder disto.

TRÊS DICAS PARA UMA AÇÃO CONSTRUTIVA

A seguir estão três dicas para a ação construtiva durante a época de Wesak.

1 ) Vocês não têm que ser os melhores em algo para começarem a fazê-lo. Não deixem que a dúvida, o perfeccionismo, ou a inércia os impeçam de se expressarem poderosamente. Liberem as comparações. Vocês podem não ser tão especialistas quanto a outra pessoa, mas como se tornarão habilidosos se não agirem? A perícia é desenvolvida, a um passo de cada vez.

2 ) Quando disserem para si mesmos: “Eu não estou preparado”, parem e se questionem: “Que parte de mim está dizendo isto?” Provavelmente é o seu ego e a voz da própria dúvida. Se estiverem absolutamente seguros de que alguma coisa está bloqueando a sua prontidão, explorem para descobrir o que é. Algumas vezes tudo o que vocês realmente precisam é obter a ajuda com uma parte que vocês não puderam ainda administrar por conta própria. Não hesitem, então, e peçam ajuda. Aceitem a ajuda, aprendam a partir dela, e então tomem as medidas necessárias. Lembrem-se diariamente de que o universo é um espaço acolhedor, cheio de pessoas que querem ajudá-los.

3 ) Sentindo-se estressados ou exaustos – o cansaço os faz se sentirem bloqueados? Prossigam com cuidado com vocês mesmos. Vocês estão vivendo em tempos tumultuosos e a cada dia vocês processam quantidades inimagináveis de energia. A velocidade e a magnitude da mudança é o suficiente para tornar alguém um pouco atordoado às vezes. Uma parte de ser gentil consigo mesmo é terem certeza de que vocês estão reabastecendo a sua energia de uma maneira contínua e que estão fazendo um trabalho contínuo de transformação interior para permanecerem equilibrados. Lembrem-se, também, esta exaustão é frequentemente uma resposta emocional ou mental aos sentimentos de carência. Não permitam que estes sentimentos os bloqueiem agora – afinal, vocês são Criadores Divinos de Mudanças. Lembrem-se, a cada dia, de como vocês são amados pelo Espírito. Convidem a sua sabedoria interior para conectá-los com este amor e apoio. Permitam-se receber o que verdadeiramente está aí para vocês, sabendo que o merecem. Então, utilizem o que receberem para avançarem em um caminho cheio de luz.

Enquanto vocês continuam a jornada da descoberta de sua natureza divina, nós os envolvemos com o nosso amor e bênçãos.

Nós somos O Conselho dos 12



Direitos Autorais 2010 * Selacia.com
Você está convidado a compartilhar estas mensagens do Conselho dos 12 com outros, e colocá-los na Internet, na mídia social, em blogs e em sites. Por favor, inclua toda a mensagem, a fonte e o endereço do site. Que possam caminhar em um mundo cheio de amor e de bondade.
Tradução: Regina Drumond
 

sábado, 23 de abril de 2011

QUAL A NOSSA MISSÃO NA TERRA? Osvaldo Shimoda




"O guerreiro da luz conhece a importância DA intuição.

 No meio DA batalha, não tem tempo para pensar nos golpes do inimigo -

 então, usa seu instinto, e obedece ao anjo.

Nos tempos de paz, decifra OS sinais que Deus lhe envia.



 As pessoas dizem: 'está louco'. Ou então: 'vive num mundo de fantasia'.

 Ou ainda: 'como pode confiar em coisas que não têm lógica?'.

 Mas o guerreiro sabe que a intuição é o alfabeto de Deus,

 e continua escutando o vento e falando com as estrelas".



Manual do Guerreiro DA Luz - Paulo Coelho

***************************************


 
É muito comum os pacientes virem ao meu consultório querendo saber o seu real propósito de vida, sua verdadeira vocação, seu caminho profissional; enfim, sua missão de vida.

 Por não encontrá-la, sentem-se confusos, perdidos, insatisfeitos e inquietos, porque a alma é impiedosa, implacável, cobra-nos sempre que não estamos dando o nosso melhor ou nos desvirtuando de nosso verdadeiro propósito de vida, a que viemos na encarnação atual.

Mas o que faz a maioria das pessoas não saber ao certo o que veio fazer nesta existência e, com isso, se desvirtuar, ou mesmo se perder, dos reais motivos que a trouxe à encarnação atual?

A resposta está na barreira DA memória -termo usado por Freud, o pai DA psicanálise, que se manifesta em forma de amnésia-, e que nos impede de lembrar, acessar as lembranças de nossas vidas passadas, bem como o nosso programa reencarnatório (é o que na encarnação atual precisamos aprender, as pessoas que precisamos ajudar, nos reconciliarmos, OS resgates cármicos com OS pais, filhos, irmãos, parentes, amigos, OS maus hábitos e imperfeições, traços de personalidade que temos que mudar, experiências de vida que precisamos passar, com quem iremos casar e constituir uma família, etc.).

O programa reencarnatório está registrado no Livro DA Vida que elaboramos no Astral antes de reencarnarmos, de comum acordo com o nosso mentor espiritual, que é um Espírito superior, responsável diretamente pela nossa evolução espiritual.

No entanto, após o reencarne, esquecemos dele porque o planeta Terra é constituído de uma estreita faixa de forte magnetismo, que nos impede de acessarmos à nossa memória extracerebral (as experiências de nossas existências passadas estão todas gravadas em nosso perispírito, que é o nosso corpo espiritual).

Sendo assim, quando a gente reencarna, automaticamente esquecemos as nossas encarnações passadas.

Portanto, como habitantes desse planeta, estamos todos na condição de seres amnésicos, sujeitos a Lei do esquecimento, uma das leis universais. Da mesma forma que estamos subordinados à Lei DA gravidade, uma das leis DA física, que puxa tudo para o centro DA Terra, e que nos impede de levitar, o mesmo ocorre com a Lei do esquecimento, que nos impede de lembrar as existências passadas e o propósito dessa encarnação.

Por conta DA Lei do esquecimento, explica-se porque há pessoas (talvez a Grande maioria) que acham que estão aqui pela 1ª vez nessa vida terrena, e com isso, não acreditam na tese DA reencarnação.

Freud chamava de "barreira DA memória" a essa amnésia; OS sábios sacerdotes do antigo Egito chamavam-na de "véu de Ísis", e Kardec, o codificador do espiritismo, de "véu do esquecimento".

 Portanto, todos tratavam do mesmo assunto, porém, se utilizando de termos diferentes.

Kardec se referia também a esse véu como uma "bênção divina", um presente de Deus, pois seria insuportável viver nesta encarnação se não houvesse esse véu.

Sem dúvida alguma, sem a sua existência, iríamos lembrar espontaneamente de todos OS erros e atrocidades cometidas em vidas passadas em razão de nossas imperfeições como espíritos em evolução, e com isso, ficaríamos muito perturbados ou surtaríamos.

Mas, se de um lado esse véu nos protege, preserva nossa integridade psicológica, do outro nos torna ignorantes, inconscientes, e pode nos levar a abandonar nosso propósito de vida, as aprendizagens necessárias, desperdiçando assim toda uma encarnação.

Certa ocasião, um médico ginecologista e obstetra me procurou, insatisfeito com sua profissão por não ter vida própria, pois sua esposa se queixava muito de que ele não participava DA vida familiar em razão de seu trabalho.

Ele desabafou dizendo que teve que sair às pressas do aniversário de sua filhinha que estava completando três anos, pois teve que fazer um trabalho de parto.

Portanto, estava em conflito se devia ou não continuar exercendo sua profissão.
No entanto, mesmo que optasse em não continuar, alegava que não conseguia se imaginar numa outra profissão.

Ao regredir, o paciente se viu numa vida anterior à atual como parteira, uma mulher obesa, que também praticava inúmeros abortos como meio de subsistência.

Após essa regressão, veio a entender o porquê de ter vindo na vida atual como obstetra: era um resgate cármico, ou seja, como nessa vida passada praticou tantos abortos, tirando vidas, veio na encarnação atual para ajudar desta vez, a gerar vidas.
Saiu da terapia com a certeza de que estava na profissão certa, e que devia continuar exercendo-a.

Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral, pelo fato do mentor espiritual do paciente conhecê-lo profundamente, vai direto ao ponto, mostrando-lhe a causa verdadeira de seu(s) problemas(s). Em muitos casos, se assim julgar necessário, benéfico ao paciente, ele irá fazer também uma progressão, isto é, uma revelação futura em relação à sua vida.

Veja a seguir, o caso de uma paciente que veio ao meu consultório sentindo uma inquietude e insatisfação muito grandes, por não saber qual era sua verdadeira vocação, sua missão de vida. Sabia que precisava fazer algo, mas não sabia o quê.

Caso clinico – qual é a minha missão de vida? Mulher, 22 anos, solteira

A paciente me procurou porque sentia uma inquietude e insatisfação muito forte em razão de não saber qual era a sua missão de vida, seu verdadeiro propósito de vida.
Isso a angustiava muito, pois sua alma a cobrava de que precisava fazer algo, mas não sabia o quê; enfim, queira saber de que forma podia servir a Deus.

Católica praticante, por conta dos valores defendidos por sua religião, se sentia também em conflito ao se envolver com um homem casado.

No entanto, sentia que não era um mero envolvimento, pois havia um laço muito forte que os unia.
 Por isso, queria entender também por que foi se envolver e se apaixonar justamente por um homem casado, já que isso contrariava seus princípios.
Ao regredir me relatou:
-Vejo um homem alto, usa uma roupa clara, folgada. Ele olha para mim". (pausa).

- Pergunte quem é ele? - Peço à paciente.
"Ele é o meu mentor espiritual, diz que quer me ajudar a seguir o caminho que me foi preparado" (paciente fala chorando).

Pergunte qual é esse caminho -Peço à paciente.
"Ele levanta a mão, apontando o indicador para cima, e diz que é o caminho de Deus.
Mas, para isso, preciso seguir escutando mais o meu coração. (pausa).

Perguntei ao meu mentor espiritual se devo ou não seguir o caminho da consagração, fazendo o sacrifício a Deus, me tornando freira?

Ele responde dizendo que sim, que o meu caminho é ser uma clarista (Ordem religiosa da Igreja Católica, onde a freira faz voto de castidade, pobreza e obediência, ficando em total clausura).

O meu mentor espiritual afirma que a minha profissão é a arte (paciente estava cursando teatro), que me realizarei caso venha exercê-la, mas que isso não me completaria na plenitude.
 Revela que a felicidade plena só vou conseguir servindo a Deus, renunciando a tudo em total clausura.

 Mas deixa bem claro que a escolha é minha
 Reitera que se eu seguir o caminho da arte, não vou me sentir completa, saciada.
 Só vou conseguir isso, sendo clarista".

- Pergunte ao seu mentor espiritual por que você só se sentiria completa sendo clarista? - Peço à paciente.
"Porque é um saciar-me espiritual, portanto, de minha alma. Esclarece que a arte é uma expressão e também um dom de Deus, mas como clarista vou conseguir me dedicar mais a fazer obras em nome de Deus e, sendo uma pessoa comum, seria mais difícil".

- Pergunte se você tem vocação para ser uma clarista" - Peço à paciente.
"Diz que sim, mas é uma questão de tempo, de maturidade.
Por isso, pede para terminar os meus estudos, e após isso, ainda vou ter de esperar porque para ser uma clarista, ingressar na ordem, só será possível quando estiver mais madura para me adaptar a essa nova vida".

- Pergunte ao seu mentor espiritual por que você se envolveu e se apaixonou por um homem casado? - Peço à paciente.
"Diz que tudo está na permissão e propósito de Deus.
Afirma que esse encontro foi necessário para decidir no futuro se continuo com ele para o resto da vida, ou se renuncio para ser freira.
 Afirma ainda que essa experiência amorosa vai me servir para não tomar o caminho da clausura por impulso ou falta de opção, como muitas fazem.

Tendo esse envolvimento amoroso, porque ambos se gostam verdadeiramente, (paciente nunca teve uma experiência amorosa tão intensa como essa), se eu escolher o caminho da clausura, não vou poder reclamar ou culpar a vida de que nunca tive uma experiência amorosa.

 Ele explica ainda que se eu não tiver essa experiência, poderia achar a clausura uma fuga".

 - Pergunte ao seu mentor espiritual como fica a relação com esse homem, uma vez que ele é casado? - Peço à paciente.
"Ele diz que aos poucos Deus irá colocar as coisas no lugar; por isso, pede para não me sentir culpada - caso ele se separe
- porque tudo está nos planos de Deus.

Faz parte de meu aprendizado, embora pareça errado, mas não é como eu penso, pois as coisas acontecem como tem que ser para eu amadurecer.

A experiência com esse homem faz parte também de minha missão porque é um passo muito difícil para mim aceitar uma pessoa casada.

Revela também que esse homem está angustiado porque não sabe o que fazer.
 Está em conflito, pois sua esposa é uma pessoa boa, mas não o faz feliz.

Mas diz que de qualquer forma vou passar pela experiência casando com ele, pois Deus sabe que vou precisar passar por isso para posteriormente tomar a decisão de forma madura para ser freira.

Diz ainda que essa decisão vai ocorrer por volta dos 40 anos; portanto, estarei mais madura.

 Reitera novamente, que tanto na profissão como atriz, bem como no casamento, não vou encontrar a plenitude que almejo porque será um sacrifício conciliar a profissão e o casamento com a minha verdadeira missão.

Fala que cada pessoa nasce para servir a Deus de uma forma, e que no caso de minha irmã ela tem vocação para o casamento, e por isso, ela se sente plena e feliz estando casada.

 Só que comigo essa felicidade pode não acontecer, pois no meu caso, não vim com esse propósito como missão principal nesta encarnação. (pausa).

É muito difícil ouvir isso dele porque tive de meus pais toda uma educação católica para casar e constituir uma família (a Igreja Católica desconsidera a missão particular de cada pessoa, pois nem toda mulher veio na encarnação atual para casar e constituir uma família, ou seja, exercer a maternidade).

Em relação ao nosso tratamento, afirma que pode ser que precise voltar à terapia daqui a alguns anos; caso precise, serei intuído por ele.
O meu mentor espiritual está se despedindo, agradece ao senhor por ter sido um canal entre nós".

Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Fone:             (11) 5078-9051      . Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br


sexta-feira, 22 de abril de 2011

EU SOU



EU SOU

 
Qual é o primeiro nome de Deus ?
EU SOU

Exatamente.
EU SOU é o primeiro nome de Deus.

Quando você quiser pensar em Deus, pense em EU SOU com a sua respiração.
EU SOU é o primeiro nome de Deus.

Feche seus olhos e tente.
Inspire e diga EU. Expire e diga SOU.
Inspire diga, EU, expire diga, SOU.

Você não se sente melhor?

Simplesmente dizer EU SOU para si mesmo, eleva você.

Então, o que tem a fazer é isto: Sempre que você tenha um problema, não importa o que seja, não importa o quanto você pense que é grave, seja ele pessoal ou mundial, de onde quer que surja, o segredo é esquecer-se de si.

Por um momento esqueça o problema, tanto tempo quanto consiga, e faça a meditação EU SOU. Cada vez que o problema retorne, faça a meditação EU SOU. Se sua mente vagueia, traga-a de volta outra vez e faça a meditação EU SOU.

Quando explico isto a algumas pessoas, elas dizem "Mas Robert, você nos disse que temos que nos livrar da mente. Temos que anular a mente, não pensar com ela" Isto é verdade. É a maior verdade. Mas muitas pessoas ainda não podem fazer isto. Lembrem-se Advaita Vedanta é realmente para almas maduras. Pessoas que praticaram sadhana em vidas anteriores. É como ir à Escola. Auto-inquirição, Advaita Vedanta, é como se fosse a universidade da vida espiritual. Você não pode enganar a si mesmo.

Há muitas pessoas que tentam a prática de auto-inquirição e desistem. Digo-lhes então, que renunciem, que se rendam totalmente. Este é um outro método. Torna-se novamente difícil. Tentam por um tempo, mas voltam a seu próprio ponto outra vez, para sua personalidade. Então, eu lhes dou a meditação EU SOU. Todos podem fazê-la. Quando nada parece funcionar, volte-se para o EU SOU. É realmente muito poderoso. Não o julgue simplista. Garanto a vocês, se você conseguir praticar o EU SOU por um dia, somente por um dia, todos os seus problemas serão transcendidos. Você sentirá felicidade como nunca sentiu antes. Você sentirá uma paz que nem sabia existir. A medida que você persiste na prática do EU SOU, seus pensamentos se aquietam cada vez mais.

Seu ser irá se interiorizando e você começará a sentir uma felicidade interior. Você começa a sentir que não mais importa aquilo pelo qual terá que passar. Não faz a menor diferença, porque é Deus quem vai passar e não você. E Deus não tem problemas. Só em usar a meditação EU SOU, você se torna imediatamente feliz.

O Bhagavad Gita diz: " Dentre um milhão de pessoas, uma busca a Deus. Dentre um milhão de pessoas que buscam, uma encontra Deus." De certo modo é difícil. É assim que parece. Mas se você começa a praticar EU SOU como meditação e permitir EU SOU ir mais e mais profundamente, sua consciência física desaparece e EU SOU tomará conta.

Se você quiser, é possível misturar a auto-inquirição, Atma Vichara, com EU SOU. Você pode usar os dois métodos juntos. Explico como. Digamos que você está usando a meditação EU SOU. Nos intervalos os pensamentos ficam pipocando. Não faz diferença que sejam bons pensamentos, ou maus pensamentos, mas os pensamentos continuam interferindo. Você pode então inquirir : "Para quem vieram estes pensamentos? " e não precisa ir mais além. Apenas observe e assista. Quando sua mente silenciar de novo, volte para a meditação EU SOU com sua respiração.

Quando os pensamentos voltarem outra vez, você pergunta: "Para quem eles voltaram?"
À medida que você evolui neste método, você responde à pergunta: "Os pensamentos vieram para mim.
Qual a Origem desse mim?

Quem sou eu?

Qual a Origem desse eu?"


Você começa então a sentir e perceber que é o eu quem parece ter o problema, não é você. Você começa a sentir : "eu'" tenho um problema , "eu" estou doente, "eu'' estou zangado, "eu" não tenho paz interior. E começa a rir. Dá-se de conta que o "eu" tem essas coisas todas. Eu não. O "eu" é o culpado. Aparentemente o "eu" quer isto, precisa aquilo. Assim é com desejos, vontades, auto engrandecimento. Tudo isso pertence ao "eu". Quem é este "eu"? De onde ele vem? Se realmente não sou o "eu", então, Quem Sou Eu? Mantenha-se sereno.

Nesse momento volte ao EU SOU com a respiração. Você inspira e diz EU. Expira e diz SOU. Conforme for evoluindo nessa prática, descobrirá algo interessante acontecendo na sua vida. Você achará cada vez mais espaço no intervalo entre o EU e o SOU.

Acontecerá naturalmente.

Você inspira e diz EU, e momentaneamente nada vem daí.

Então, expira com SOU.

Inspira outra vez e diz EU.

Lembre-se de que você não está pretendendo isso, não está fazendo com que aconteça.

Acontece naturalmente.

E o intervalo entre o EU e o SOU é a quarta dimensão da Consciência. Após o acordar, o dormir, o sonhar.

Este é o estado de iluminação.

É a sua libertação.

É Pura Consciência.

Pura Consciência não é o EU SOU. O EU SOU leva à Pura Consciência.

E à medida que você persiste na prática "Quem Sou Eu?" alternando-se entre os dois, haverá um espaço maior antes de dizer outra vez "Quem sou Eu?".

O espaço deste intervalo é Felicidade.

Você percebe algo que nunca sentiu antes.

Uma alegria e encantamento interior.

Você sabe exatamente que todo o universo é o Ser e "EU SOU" é isso.

Com o passar dos meses, as palavras vão rarear cada vez mais. Você poderá iniciar com EU SOU, e ficar em Silêncio. Você não dirá nenhuma outra palavra. Vai somente experienciar o Silêncio. O Silêncio é o Nirvana, o Esvaziamento. É Nada. É o nada sobre o qual eu falava. Você estará só dentro do Silêncio.

Ramana Maharshi
 
Enviado pela doce amiga Marise Cigana 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CADEIAS, RONDAS E SISTEMAS


AS SETE RAÇAS



Artigo publicado no jornal Diário de São Paulo

Autor: SBE


Parte I

"Desde os ensinamentos de Helena Petrovna Blavatsky sabemos que a Humanidade atual se situa na Quarta Cadeia, na Quarta Ronda, no Quarto Sistema Evolucional. É preciso ainda estarmos de pleno conhecimento que esses períodos de Cadeias, Rondas e Sistemas adotados pela Sabedoria Iniciática das Idades não abarcam exclusivamente as formas vivas que estamos acostumados a ver nos compêndios de Paleontologia. Essas divisões compreendem períodos imensamente maiores, atingindo épocas que somente agora a ciência começa a vislumbrar. Assim, tais formas, embora até hoje nem sequer suspeitadas pelos cientistas, não deixaram de constituir pegadas indeléveis no fantástico caminhar da Mônada. Há mais de sete lustros que o professor Henrique José de Souza, dirigente supremo da Sociedade Teosófica Brasileira (hoje SBE), através dos ensinamentos – verdadeiras revelações – vem procurando ministrar tais conhecimentos necessários à preparação da Humanidade para a Era de Aquárius, conhecimentos que a própria Helena Petrovna Blavatsky, notável autora de obras tão notáveis, não pôde em seu tempo divulgar, embora anunciasse a vinda de alguém no início do século XX, que teria o direito de fazer". (transcrito de trabalho publicado em "Dhâranâ", Órgão Oficial da Sociedade Teosófica Brasileira, nº 13 e 14, Janeiro a Junho de 1960).

O presente trabalho, por sua vez também calcado nos ensinamentos do nosso Venerável Mestre, tem por escopo reproduzir uma de suas magníficas lições, onde procuraremos abordar os fatos relacionados com as Sete Raças-Mães e respectivas Sub-Raças, agora que nos encontramos já na 5ª Sub-Raça da Quinta Raça-Mãe.

A 1ª Raça-Mãe, Etérica ou "Filhos da Ioga", sob a regência do planeta Sol, denominada Adâmica, pertenceu ao que os geólogos denominam de Era Primitiva (sistemas Arqueano e Algonquiano). Habitou o Jambu Dwipa, hoje calota polar norte, segundo a denominação dada pelos Puranas, livro sagrado da Índia. Descendeu dos Pitris Barishads ou Progenitores Lunares sob a égide de Netuno.
Não foi gerada fisicamente, mas formada pelo divino poder mental ou Kriya-Shakti, Filha dos deuses ou Elohim, enquanto mergulhados na meditação do Ioga, teria sido astral e traria o princípio espiritual Atmã, cego, como princípio interior, apresentando rudimentos do sentido auditivo e respondendo aos impactos do fogo. Sua aparência nada mais era do que formas (Bhutas) frustras, filamentosas, de cor prateada, sem sexo, formas quase protistas, que saíram do corpo sutil dos seus progenitores – os Elohim. Quase sem consciência, tanto podiam viver em pé, como caminhar, correr e voar. Assexuados, a reprodução, tal como nos protozoários, se fazia por cissiparidade (a princípio dividiam-se em duas partes iguais (metades). Mais tarde em partes desiguais, fazendo surgir descendentes menores que cresciam, por sua vez, e produziam, pelo mesmo processo outros descendentes).

A 2ª Raça-Mãe, a Hiperbórea, da Era Primária, regida pelo Planeta Júpiter, que se teria desenvolvido entre os sistemas Cambriano e Siluriano, correspondendo ao continente Plaska Dwipa dos arquivos ocultos, ocupou o norte da Ásia, a Groenlândia, o Spitzberg, uma parte da Suécia, da Noruega e das Ilhas Britânicas. Era descendente dos Progenitores Solares ou Pitris Agnisvatas, sob a influência de Urano e ainda gerada pelo mesmo processo da Raça anterior. Possuía corpo etérico e trazia o princípio Búdico ou Intuição ligado a Atmã, juntando o sentido do tato ao da audição, respondendo aos impactos do ar e do fogo. Como a que lhe antecedeu, eram formas mal definidas, filo-arborescentes, com reflexos brilhantes, ígneas, de cor avermelhada, com tonalidades douradas, insinuando aspectos ora animais, ora quase humanos. Reproduziram-se, a princípio, como na primeira raça, ou seja, por cissiparidade, conforme os protozoários, para, numa segunda fase, chamarem-se "nascidos do suor", com vaga manifestação dos dois sexos, donde o apelido de andróginos latentes. Observamos então que, quanto ao aspecto, os "espíritos da natureza" construíram a esse tempo, em torno dos "Chayas", moléculas mais densas de matéria, formando uma espécie de escama exterior. Desse modo, o "Chaya" exterior da 1ª Raça passou a ser o interior da 2ª, para não dizer o seu "duplo etérico" – algo assim como se disséssemos que uma roupa nova foi vestida por cima da velha... Tais Raças-Mães, pela peculiar constituição de seus indivíduos, não eram fossilizáveis. Assim, jamais a Ciência poderia descobrir qualquer vestígio de antepassado "pitecóide do homem primitivo", simplesmente porque este possuía apenas um corpo etérico-astral (Chaya), ou seja, sem esqueleto.

A 3ª Raça-Mãe, a Lemuriana, habitou o terceiro continente, Shalmali Dwipa, que os geólogos conhecem por Gondwana e a geologia situa entre as Eras Primária e Secundária e nos sistemas Devoniano, Carbonífero, Permiano, Triássico (apogeu da Lemúria), Jurássico e mesmo Cretáceo. Surgiu pela modificação ocorrida com a emersão da imensa cadeia do Himalaia. Mais ao sul, os continentes se elevam, para leste, ao lado do Ceilão, da Austrália até a Tasmânia e a Ilha de Páscoa; para oeste, até Madagascar. Uma parte da África emerge igualmente. Dos continentes precedentes, a Lemúria conserva a Suécia, a Noruega e a Sibéria. A Atmã e Budhi, princípios já desenvolvidos nas duas Raças-Mães anteriores, infundiu-se o mental (ou Manas), por mérito dos Pitris Kumaras ou Luciferinos. Alcançou-se um estado de consciência que responde aos impactos do ar, do fogo e da água, formando o sentido da visão, acrescentando aos da audição e do tato das duas Raças anteriores. Os órgãos visuais desenvolveram-se durante a evolução da Raça Lemuriana. No começo era um olho só, no meio da fronte; mais tarde se formaram os dois olhos, porém, estes somente foram utilizados na Sétima Sub-Raça (entretanto, apenas na 4ª Raça-Mãe, chamada Atlante, é que eles se tornaram o órgão normal da visão, processando lentamente a interiorização do "olho central". Este passou a constituir a chamada glândula pineal, cujas funções e secreções os próprios endocrinólogos ainda desconhecem). Possuíam tais seres, além daquele olho frontal, mais dois orifícios na face: um, correspondendo às narinas e outro relacionado com a boca. É sob a égide dos Planetas Vênus e Marte que a 3ª Raça-Mãe obtém o mental, com o conseqüente desenvolvimento do cérebro e, de modo geral, o sistema nervoso da vida de relação.

O desenvolvimento do cérebro fez surgir o raciocínio e, portanto, o sentimento de Ahankara ou de egoidade (eu sou), permitindo que a "alma grupo", produto do trabalho dos Pitris das Raças anteriores, se individualizasse, surgindo as idiossincrasias, os obstáculos de toda sorte à evolução de cada homem, aparecendo na Terra o Bem e o Mal.
Não possuíam intuição individual alguma: obedeciam estritamente e sem esforço a qualquer impulso provindo dos Reis Divinos, sob cujas ordens construíram "grandes cidades", monumentos e Templos Ciclópicos (seus fragmentos subsistem ainda na Ilha de Páscoa e em outros lugares do Globo). Durante a primeira e segunda Sub-Raças da 3ª Raça-Mãe ou Lemuriana, a linguagem consistiu, apenas, em gritos de dor e de prazer, de amor e ódio; na terceira Sub-Raça a linguagem tornou-se monossilábica. As formas humanas então existentes ainda se reproduziam como os "nascidos do suor", um dos três tipos principais de reprodução, igual aos das primeira e segunda Raças-Mães, nos seus primórdios; os sexos são, apenas na segunda Sub-Raça, desvendados e as criaturas nitidamente andróginas, tendo distintamente o tipo humano; posteriormente, como segundo tipo de reprodução, produziram-se hermafroditas bem desenvolvidos desde o nascimento e capazes de se moverem ao saírem do ovo. Suas formas serviram de veículos a uma Jerarquia de Seres, veladamente designados em muitas obras teosóficas como "Senhores de Vênus"... na verdade Barishads e Agnisvatas... por sua vez, veículos para a ação de Assuras e Kumaras... na transmissão do germe do "Mental Emocional" (Kama-Manas), do princípio já mencionado de egoidade (Ahankara) e (polarização de Prana) separação dos Sexos, sob a égide de Marte. Na 4ª Sub-Raça, um dos sexos começou a predominar sobre o outro e, pouco a pouco, começaram a sair do ovo, distintamente, machos e fêmeas; os filhos passaram a exigir mais cuidado e, nos fins desta Sub-Raça, eles já não podiam caminhar sozinhos ao sair do ovo.

Na fase seguinte, ou seja, num terceiro tipo de reprodução, continuam nascidos do ovo (5ª, 6ª e 7ª Sub-Raças), porém, pouco a pouco, o ovo é retido no seio materno; nas 6ª e 7ª Sub-Raças, a reprodução sexual se torna universal e a gestação se processa intra-uterina. As paixões sexuais tornaram-se poderosas depois da separação dos sexos: alguns Agnisvatas e Barishads (Pitris Solares e Lunares) foram atraídos por elementos de classe inferior (menos evoluídos), com os quais produziram tipos também de pouco valor. Daí, o primeiro conflito entre os Pitris que ficaram puros e submissos às Leis da Divina Jerarquia e os que cederam ao prazer dos gozos sexuais. Os mais puros emigraram, pouco a pouco, para o Norte; os corrompidos foram para o Sul, Leste e Oeste, aliando-se aos grosseiros elementais, tornando-se adoradores da matéria, lançando o germe da "queda Atlante" posterior, de cuja Raça foram os pais. As imagens destes gigantescos lemurianos foram mais tarde adoradas nas 4ª e 5ª Raças, como Deuses e Heróis... e disto encontram-se vestígios na mitologia de todos os povos, principalmente dos gregos. Os aborígenes da Austrália e da Tasmânia provêm da 7ª Sub-Raça Lemuriana; os malaios, papuas, hotentotes e dravídicos do sul da Índia surgiram de uma mistura desta última Sub-Raça com as primeiras Sub-Raças Atlantes. Todas as raças nitidamente negras possuem ascendência Lemuriana. No decorrer dos tempos, o Continente Lemuriano teve de suportar numerosos cataclismos, conseqüentes de erupções vulcânicas e tremores de terra; uma enorme depressão começou na Noruega e o antigo continente desapareceu durante algum tempo sob as águas. Tendo surgido há cerca de 18.000.000 (dezoito milhões) de anos no Siluriano da Era Primária, foi quase totalmente destruído por uma grande convulsão vulcânica, na Era Terciária, cerca de 700.000 anos antes do Eoceno, não restando senão alguns destroços como a Austrália, Madagascar e as Ilhas de Páscoa. Em pleno desenvolvimento da Raça Lemuriana produziu-se uma extraordinária mudança de clima, que fez desaparecer os últimos vestígios da 2ª Raça-Mãe (hiperbórea), assim como os representantes dos primeiros tipos da 3ª Raça-Mãe. Da Raça Lemuriana são as estátuas que se encontram na Ilha de Páscoa e cuja altura variando de 34 a 16 metros, causam a mais viva admiração a arqueólogos e geólogos. As grandes fendas ou aberturas que se notam ainda, nos ciclópicos de várias partes do mundo, explicam a afirmativa de que os "Lemurianos eram de estatura gigantesca". Tais fendas ou aberturas não são mais do que "portas e janelas" de suas "residências".

Parte II

Na apresentação da primeira parte deste artigo, tivemos ocasião de salientar tratar-se de simples repetição de ensinamentos ministrados em nosso colégio Iniciático pelo Venerável Professor Henrique José de Souza, Dirigente Supremo da SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA (hoje SBE), dos quais nos temos aproveitado para transmitir, aos prezados leitores, as Revelações cíclicas actuais, relacionadas com o trabalho que cumpre à nossa Pátria realizar, por ser a região que irá servir para a Nova Civilização, a Nova Humanidade, da Era de Aquário ou do Avatara Mitra-Deva.

Cumpre-se, então, a profecia daquela que foi denominada "Uma mártir do século XIX" e, na sua época, a detentora de conhecimentos que puderam ser transmitidos através das valorosas obras que publicou, destacando-se entre outras "Ísis sem véu" e "A Doutrina Secreta". Queremos referir-nos a Helena Petrovna Blavatsky, que à página 62 do Vol. I destas segunda obra ("Editorial Kler" – Argentina, 1957) vaticinou: "No século XX, algum discípulo melhor informado e com qualidades muito superiores, poderá ser enviado pelos Mestres da Sabedoria para dar provas definitivas e irrefutáveis de que existe uma Ciência chamada Gupta Vidya...". como a significar que mais uma volta seria dada na "Chave" dos conhecimentos do Sistema Esotérico.

Feito este intróito, damos prosseguimento ao trabalho sobre as SETE RAÇAS-MÃES, relatando o que mais se segue e ainda quanto à 3ª Raça ou Lemuriana que, como as anteriores e subsequentes, teve suas sete Sub-Raças.

Vemos, então, que "foi somente no decorrer desta terceira Raça que ocupou o vasto continente Lemuriano denominado de Shalmali, nas tradições esotéricas, e hoje desaparecido sob as águas do Pacífico, que a humanidade se apresentou mais densa e suas formas se aproximaram daquelas que hoje conhecemos". Isto porque, biologicamente falando, durante milhões de anos os organismos hermafroditas foram se aperfeiçoando, até chegar a uma fase em que os gametas (célula sexual, masculina ou feminina) não mais amadureciam simultaneamente no mesmo organismo. Com o decorrer dos milênios, um dos órgãos sexuais aborta por completo: o indivíduo passa a ser nitidamente masculino ou nitidamente feminino. Foi nos últimos dezoito milhões de anos, no Sistema Siluriano da Era Primária, conforme dissemos, que os Lêmures passaram a constituir uma raça dióica, isto é, com os sexos totalmente separados. Os homens eram de estatura descomunal (comparados com os das Raças que os sucederam), poderosos, pois necessitavam lutar contra animais gigantescos, afins com a evolução daquela época, cosmogônica e antropologicamente falando, como os megalossauros, pterodáctilos, diplodocos, dinossauros (répteis marinhos) etc.

A separação dos sexos, aliada à exacerbação dos sentidos, levou a humanidade a se desviar da Lei (aliás, segundo a Teosofia e o Ocultismo, os macacos antropóides são os últimos descendentes de cruzamento entre certa classe de homens inferiores e um tipo de animal parecido com a lontra, havido no fim desta 3ª Raça-Mãe, a Lemuriana).

Os cataclismos começaram, então, sua obra destruidora. Os fogos da terra e as estrelas do céus varreram do mundo o vasto continente, restando a Ilha Branca ou Paradêsa, descrita por Saint’Yves d’Alveydre, por Annie Besant e outros. Foi nela que se formou o primeiro núcleo da Grande Fraternidade Branca, também conhecida por Shuda Dharma Mandalam, como escudo defensor do mistério da Esfinge, cuja figura representa os quatro animais citados pelo grande vidente de Patmos, no Apocalipse, e que são: o Touro (ligado aos Barishads ou Progenitores Lunares); o Leão (relacionado com os Agnisvatas ou Progenitores Solares); a Águia (proveniente dos Assuras, da Cadeia de Saturno) e, finalmente, o Homem (expressando os Jivas, da Cadeia de Marte). Sendo ela, a Esfinge, andrógina, portanto, metade homem e metade mulher, representava também a quinta etapa a ser atingida, a do androginismo consciente.

A 4ª Raça-Mãe – Atlântida – surgiu após a destruição da Lemúria, quando o Sol deixara de brilhar sobre as cabeças da pequena fração que restou dos "nascidos do suor"; a duração da vida diminuiu e os homens passaram a conhecer a neve e a geada. A Atlântida ou Kusha Dwipa, das tradições dos Puranas (que em sânscrito significa literalmente "antigos", sendo legendas e narrações de sentido simbólico e alegórico, sobre os poderes e obras dos deuses) foi o Quarto Continente, a famosa Terra dos Butas ou dos Vermelhos, o País de Mu, que compreenderia a Índia, o Ceilão, a Birmânia e a Malásia ao sul; a oeste, a Pérsia, a Arábia, a Síria, a Abissínia, a bacia do Mediterrâneo, a Itália meridional e a Espanha.
Da Escócia e da Irlanda, então emersas, estendia-se, a oeste, sobre o que atualmente se denomina de Oceano Atlântico e a maior parte das duas Américas.

A Raça Atlante foi governada pela Lua e Saturno. A prática da Magia Negra, sobretudo entre os Toltecas, predominou em consequência do emprego ilícito dos "raios obscuros da Lua". A Saturno se deve, em parte, o enorme desenvolvimento do Mental Concreto que se manifestou nesta Raça, possuindo estado de consciência de nível Kama-Manas ("Kama", vocábulo do sânscrito, significa: mau desejo, lascívia, luxúria, concupiscência, apego à existência, tendo ainda o sentido de apetite, paixão e tudo o que se relacione com as coisas materiais da vida).

Nesta Raça desenvolveu-se o sentido gustativo. A linguagem era aglutinante nas 3ª, 4ª e 5ª Sub-Raças, tornando-se com o tempo, inflexiva, e assim passando à 5ª Raça-Mãe (Ária).

Das Sub-Raças desta 4ª Raça-Mãe podemos citar:

1) Romoahl povos pastores, que emigraram sob a direção dos Reis Divinos.

2) Tlavatli de cor amarela, civilização pacífica, sob a égide dos seus Instrutores e também dos Reis Divinos.

3) Toltecas de cor avermelhada (escura), belos, de estatura elevada, poderosa civilização e povo essencialmente guerreiro, civilizador e colonizador.

4) Turânios guerreiros e brutais, são designados nos antigos documentos hindus com o nome de Rakshasas.

5) Semitas povo turbulento e que deu nascimento (na 5ª Raça-Raiz) à raça judaica.

6) Acádios migradores, espalharam-se na bacia do Mediterrâneo, dando nascimento aos Pelasgos, Etruscos, Cartagineses e Citas (Seytas).

7) Mongóis procedentes dos Turânios, espalharam-se principalmente no norte da Ásia.

Uma grande parte dos habitantes da Terra é, ainda, vestígio dos Atlantes, compreendendo chineses, polinésios, húngaros, bascos e os índios das duas Américas.

A primeira catástrofe que sofreu a Atlântida, há 4 milhões de anos, despedaçou-a em sete grandes ilhas de tamanhos diversos, equiparáveis a sete continentes, trazendo para a superfície das águas a Escandinávia, grande parte da Europa meridional, o Egito, quase toda a África e parte da América do Norte, enquanto a Ásia setentrional afundava-se nas águas, separando, desse modo, a Atlântida da Terra Sagrada. Essa primeira catástrofe se deu nos meados do período Mioceno, ou seja, na Era Terciária, e uma das ilhas, verdadeiro continente por ser das maiores, compreendia o Norte da África até o Tirreno, o Iucatã e o Brasil, constituindo dilatado império, dividido em sete reinos, cada qual habitado por uma das sub-raças que a tradição designa pelos nomes já por nós mencionados, ou seja: Romoahl, Tlavatli, Toltecas, Turânios, Semitas, Acádios e Mongóis, as quais floresceram concomitantemente nos respectivos países, conforme se depreende dos textos bramânicos.

Tais reinos eram governados, respectivamente, pelos descendentes dos sete primitivos filhos de Posseidonis e tinham por capitais as duas famosas e riquíssimas cidades conhecidas como a "Cidade das Portas de Ouro" e a "Cidade dos Telhados Resplandescentes". Esta última, sede fulgurante construída pelos Toltecas e Turânios, comandava a região hoje correspondente ao planalto que se estende pelos confins do Amazonas e Mato Grosso e se liga ao planalto de Goiás (vide trabalho publicado no órgão oficial da Sociedade Teosófica Brasileira, a Revista "Dhâranâ", nº 13-14 de janeiro a junho de 1960, sob o título "Brasília – Capital da Era de Aquarius").

Uma segunda catástrofe que se deu há 200 mil anos, causou o desaparecimento das ilhas anteriores, restando da velha Atlântida apenas duas ilhas, uma setentrional denominada Ruta e outra meridional chamada Daitia. A América do Norte e a do Sul, ficaram separadas, o Egito submergido.

Uma terceira catástrofe ocorrida há mais de 75 mil anos fez desaparecer Daitia, ficando Ruta reduzida à Ilha de Posseidonis a que nos referimos, colocada no centro do Oceano Atlântico, transcrita por Platão no seu diálogo "Timeu e Crítias".

As demais terras do Globo tomaram mais ou menos as conformações que hoje lhes conhecemos, muito embora as ilhas Britânicas aparecessem ainda, ligadas à Europa, o mar Báltico não tivesse feito sua aparição e o deserto do Sahara continuasse um oceano.

Chegou finalmente o ano de 9564 antes de Cristo, o ano 6 do Kan e 11 Muluk do mês de Zac", segundo as expressões do Codex Troanus, escrito há 3.500 anos pelos Mayas do Yucatan, e, após tremendos tremores de terra que se prolongaram "até ao 13 Chuen" a Ilha Posseidonis, "o País de Mu foi sacrificado", desaparecendo para sempre no seio das águas, com seus 64.000.000 de habitantes. Esse Codex se acha atualmente no Museu Britânico e faz parte da magnífica coleção Le Plongeon.

Outro manuscrito pertencente aos arquivos de um antigo templo lamaísta, de Lhassa, em língua caldaica, conta que há 2.000 anos antes de Cristo, "a estrela Baal caiu no lugar onde hoje só existe mar e céu e as dez cidades, com suas portas de Oiro e Templos transparentes tremeram e estremeceram, como se fossem as folhas de uma árvore sacudidas pela tormenta. Eis que uma nuvem de fogo e fumo se elevou dos palácios. Os gritos de horror lançados pela multidão, enchiam o ar. Todos buscavam refúgio nos Templos, nas cidadelas e o sábio Mu, o grande sacerdote apresentando-se, lhes falou:

Não vos predisse eu todas essas coisas?
Os homens e as mulheres cobertos de pedras preciosas e custosas vestes clamaram:
Mu, salva-nos !...
Ao que Mu replicou:
Morrereis com vossos escravos, vossas riquezas e de vossas cinzas surgirão outros povos. Se eles, porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é morrer juntamente convosco.

As chamas e o fumo afogaram as últimas palavras de Mu que, de braço estendido para o Ocidente, desapareceu nas profundezas do Oceano, com os 64 milhões de habitantes do imenso continente."

Que poderemos dizer dessas duas tão antigas tradições existentes em lugares tão diferentes como sejam: uma na América Central, proveniente da civilização "Maya", cujo manuscrito se acha hoje, como dissemos, no Museu de Londres, e a outra, no extremo Oriente, tendo como documento comprobatório o manuscrito guardado em Lhassa, Capital do Tibete?

Parte III

Após a destruição da Atlântida, conforme descrição feita no trabalho anterior e que agora damos sequência, teve nascimento a 5ª Raça-Mãe, a Ária, há um milhão de anos, quando o Manu Vaivásvata escolheu na Sub-Raça Semítica (Atlante) as sementes que deveriam servir para dar continuidade à evolução da Mônada, conduzindo-as à Terra Sagrada Imperecível.

Há perto de 850 mil anos uma primeira emigração atravessou os Himalaias, espalhando-se no norte da Índia, sob a regência de Buda-Mercúrio porque tinha por finalidade o desenvolvimento do intelecto (Manas).

A superfície do globo tendo passado por inúmeras transformações, emergiram, uma após outra, as partes dos nossos Continentes atuais que, por uma dessas "coincidências" interessantes são em número de cinco... tal como o número de ordem da Raça Ária, como 5ª Raça Raiz da presente Ronda.

Em linguagem oculta, estes Continentes têm o nome de Krauncha... que é também o nome de uma montanha do Himalaia.

Após a grande catástrofe há 200 mil anos e que deixou isolada a Ilha de Posseidonis no meio do Atlântico, os cinco continentes atuais tomaram a forma que até hoje possuem. No decorrer dos tempos, nossos Continentes serão destruídos por tremores de terra, fogos vulcânicos e inundações, como outrora o foram a Lemúria e a Atlântida, já que a água e o fogo são os dois elementos destruidores, para não dizer, transformadores (e até purificadores) do nosso Planeta.

Tendo como estado de consciência "Manas" (Mental Superior), está nesta 5ª Raça-Mãe se processando o desenvolvimento do sentido olfativo, beneficiando-se, destarte, dos cinco sentidos.

A primeira Sub-Raça desta 5ª Raça-Raiz foi a Ário-hindu, que se estabeleceu há 850 mil anos ao norte da Índia. A sua religião foi o hinduísmo primitivo: Leis do Manu, Manava Dharma Shasta, Leis de Castas.

A segunda, Ário-Semítica ou Caldáica, atravessando o Afeganistão espalhou-se pelas planícies do Eufrates e na Síria. A sua religião foi o Sabeísmo.

Irânica foi a terceira Sub-Raça, conduzida pelo primeiro Zoroastro, estabeleceu-se na Pérsia e daí para a Arábia e o Egito, com o culto do "Fogo" e da "Pureza", sendo que a alquimia predominou nessa Sub-Raça.

A quarta foi a Céltica, conduzida por Orfeu, espalhando-se pela Grécia, Itália, França, Irlanda e Escócia. Distinguiu-se em todas as linhas artísticas.

A quinta, a Teutônica, emigrou da Europa Central, disseminando-se por todas as partes do mundo contemporâneo.

E as 6ª e 7ª Sub-Raças? De acordo com os ensinamentos ministrados em nosso Colégio Iniciático, caberá a este Continente – especialmente o Brasil – ser a região onde se processará o desenvolvimento que possibilitará à humanidade atingir o estado de consciência na escala evolucional. Neste sentido vem a STB (hoje SBE) trabalhando, pouco importa a distância que ainda esteja de nossos dias o fim daquelas duas últimas Sub-Raças, isto é, as 6ª e 7ª.

Devemos esclarecer que já existem Seres trabalhando na face da Terra para coisa mais longínqua ainda que é o futuro Sistema. As Sub-Raças finais, de todas as Raças-Mães, se sucedem quase... e quanto mais para o fim da Ronda, tal fenômeno se fará com maior rapidez, por isso mesmo, interpenetrando-se umas nas outras, a partir do seu número de ordem.

E como a Raça atual ou Ária (no momento vivendo o ramo ou família final de sua 5ª Sub-Raça) seja a 5ª Raça-Raiz, como se viu, faltam ainda duas Raças-Raízes – a 6ª e a 7ª, cada uma delas com as respectivas sete Sub-Raças – para completar a presente Ronda.

A 6ª Raça-Raiz desenvolverá o Princípio Búdico (ou da Intuição) que se ligará ao de Manas já existente e em pleno desenvolvimento na 5ª atual (Ária) e a 7ª realizará o Princípio Átmico, ligado aos dois anteriores (Búdico-Manas), por isso mesmo realizando a vitória da Tríade Superior na matéria.



Como se viu, as três primeiras Raças-Raízes (Mães) tiveram esses mesmos "estados de consciência, mas no sentido involutivo" ou da descida do Espírito (Purusha) na Matéria (Prakriti), isto é, Atmã, Budi e Manas. Depois da "Equilibrante" (onde funcionou o intermediário, isto é, o Mental Inferior ou Kama-Manas), ou seja, a Atlante, a ordem foi inversa: Manas (da atual ou 5ª), Budi (para a 6ª) e Atmã (para a 7ª); e isso de acordo com os "arcos ascendentes e descendentes" da evolução: os chamados Períodos de Pravritti-Marga e Nivritti-Marga.

É provável que os Continentes dessas duas Raças finalizantes da Ronda sejam os mesmos da Lemúria e Atlântida, porém em tal época, completamente redimidos do mau Karma de seu longínquo passado. Segundo as tradições purânicas, seus nomes ocultos são: Shaka, para o 6º Continente, cujo significado é "Força e Poder" e Puskara para o 7º Continente, que significa "Loto", algo assim como se quisessem dizer que em tal época a humanidade atingirá o "Loto de Mil Pétalas", ou seja, o mais elevado grau de consciência que se pode alcançar na Terra: o Sétimo.