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É
chegado o tempo de vislumbrar e viver a sexualidade sem preconceito, vendo a
energia sexual de forma mais ampla, superior, espiritual.
Tenho
recebido muitos questionamentos a respeito desse tema, especialmente de pessoas
com tendência homossexual. Alegam essas pessoas que, tendo um corpo com
determinado sexo, sentem dentro de si outra sexualidade. Essa situação as
incomoda sobremaneira, visto que a sociedade e a região não aceitam o
homossexualismo como normalidade.
Tenho
orientado a essas pessoas a viverem a sua real sexualidade, aquela interior, e não
a do corpo propriamente dito, pois o que vale, verdadeiramente, é a energia
sexual.
Sei
que o ideal seria que as pessoas nascessem com a sexualidade energética compatível
com o sexo corporal. Isso não acontece sempre, aliás, tem se verificado muito
comumente essa distinção entre a energia sexual e o sexo do corpo encarnado.
E
por que isso acontece? Eu canalizei o seguinte: essa situação acontece com
mais frequência com quem reencarna em tempo breve em relação à encarnação
anterior, por trazer consigo a influência do sexo da encarnação passada,
embora tenha optado por experienciar outra sexualidade na atual encarnação com
o fito de compartilhar novos relacionamentos e cumprimentos de questões cármicas.
Ao
reencarnar, para viver a sua nova vida terrena e sexual, essa influência da
vida anterior acaba afetando a sua sexualidade, o que leva a muitas pessoas a se
tornarem homossexuais.
Além
dessa questão, outra ainda mais relevante explica essa dicotomia entre a
energia sexual e o corpo físico: quando o espírito foi dividido em dois,
momento em que o Deus Cósmico criou as almas gêmeas, uma alma ficou com a
energia masculina e a outra com a energia feminina.
Essa
energia primordial influencia fortemente o ser terreno, quando este, por questão
cármica ou alguma missão espiritual, encarna em corpo diferente de sua energia
sexual básica. Tal influência tem levado a pessoa a viver a sua sexualidade
energética e não a sexualidade do corpo físico.
Ainda
que se viva em muitas encarnações para evoluir espiritualmente, a energia
sexual básica (masculina ou feminina) de cada pessoa não se altera, mantém-se
constante ao longo da eternidade, ainda que eventualmente em algumas reencarnações
ocorra a opção por experienciar outra sexualidade em face dos motivos
referenciados.
Então,
já é possível concluir que a energia sexual não é algo ligado somente à
encarnação terrena. Somos, todos, seres sexuais, energeticamente sexuais.
Vivemos essa energia sexual não somente na atual vida, mas também em reencarnações
passadas e em vidas paralelas, inclusive em planos astrais superiores, ambientes
em que a energia sexual se manifesta ainda mais intensa e maravilhosa.
Esse
processo de energia sexual binária, especialmente envolvendo as duas almas gêmeas
(uma masculina e outra feminina) atua intensamente atraindo as duas almas como
um ímã para poderem experienciar essa magnífica energia (tão intrinsecamente
ligada ao sentimento amor) em várias existências no caminho do progresso
espiritual.
A
interação das duas almas irá acorrer até que um dia, depois muitos encontros
dimensionais e pelos renascimentos afora, essas almas gêmeas, já evoluídas
espiritualmente ao grau máximo, se unirão novamente para formar um só espírito,
a unidade (agora plenamente evoluída), num processo chamado chama gêmea, que
se encontra em patamar espiritual além de nossa atual percepção e
conhecimento espirituais.
Por
conta dessa visão acerca das energias sexuais envolvendo as almas gêmeas, eu
tenho defendido que as religiões ao condenarem o homossexualismo o fazem sem
entender o processo de criação das almas e suas energias sexuais próprias. E
tal como Jesus falou, referindo-se aos seus algozes ao crucificarem-No:
“Perdoa, eles não sabem o que fazem”, tal pensamento caberia perfeitamente
para ser dito aos que, dentro das religiões, condenam o homossexualismo como se
isso fosse pecado ou doença. Evidentemente essas pessoas que agem com
discriminação não sabem o que fazem, pois, erroneamente, aprenderam valores
incompatíveis com a verdadeira espiritualidade.
O
homossexualismo não é uma coisa, nem outra: nem pecado, nem doença, tão-somente
influência de reencarnação recente e/ou afloramento da verdadeira energia
sexual que cada alma possui e irá vivenciar ao longo da eternidade independente
dos corpos físicos que possa ter em consequência de vários renascimentos.
Há
quem diga que a Bíblia é contra o homossexualismo. Não sei se isso está lá
tão explícito. Ainda que possa se encontrada tal restrição nela, sabemos que
a Bíblia foi compilada 300 anos depois de Cristo, quando muitos evangelhos
foram excluídos e aqueles inseridos tiveram fortes alterações, visto que
Constantino queria contemplar visões das diversas religiões existentes na
extensa região do império romano. Portanto, a Bíblia, ainda que demonstre as
belas passagens e mensagens especiais de Jesus, não congrega a verdade
espiritual absoluta, ainda mais que, em sua compilação, sofreu forte influência
da política/humana daquela época.
Em
um de meus encontros com Jesus em outra dimensão, Ele me disse que os Seus
ensinamentos deixados, quando de Sua passagem terrena foram muito deturpados e a
Bíblia não reproduz, de fato, ao que Ele quis essencialmente ensinar.
É
interessante observar que nesse encontro com Jesus, Ele se estava com Maria
Madalena, que é a sua alma gêmea, pois todos os espíritos possuem a sua alma
gêmea. Maria Madalena resolveu encarnar na mesma época de Jesus para ajudá-Lo
em Sua missão de ensinar a espiritualidade mais profunda, a qual tem sido
resgatada em face da descoberta contemporânea de vários evangelhos apócrifos
e diversas mensagens canalizadas.
E
assim, Jesus e Maria Madalena viveram na Terra, tal como experienciam em plano
espiritual elevado, um especial amor documentado em muitos evangelhos,
especialmente naqueles expurgados dos textos bíblicos e destruídos em sua
maioria. Contudo, por ter chegado o tempo de serem rompidos os diversos véus
que vinha encobrindo muitas verdades espirituais, tal como falei no livro
“Viagem à cidade espiritual de Necanerom”, alguns desses evangelhos foram
descobertos recentemente, nos quais, entre tantas mensagens importantes
enfocando nova visão espiritual, está evidenciado igualmente o amor singular
entre Jesus e Maria Madalena, por intermédio de descrição de carinhos típicos
de casal ocorridos entre eles, comprovando a existência de um grande amor.
Eu
sei que muitos religiosos se espantam com essa possibilidade de amor físico
entre Jesus e Maria Madalena, ainda mais essas pessoas que pensam ser a verdade
somente aquela encontrada na Bíblia “oficial”. Vale, entretanto, ser dito,
tal como escrevi no livro: “Dias Azuis”, que o amor a dois, o amor de almas
gêmeas é energia fabulosa, que sai do casal e expande para fora, afetando
positivo tudo que existe, ajudando magistralmente no processo de elevação
energético do planeta. E também por isso, Jesus e Maria Madalena quiseram
estar juntos aqui na Terra para que esse amor energético também ajudasse na
grande mutação espiritual planetária.
Além
disso, vale enfatizar que o amor físico de almas gêmeas não é apenas físico
no sentido literal, é energético de intensidade fabulosa e repleta de um amor
singular, amor que transmuta, cria uma realidade positiva, faz nascer até uma
nova galáxia por ser tão poderoso, conforme escrevi de forma metafórica em
uma de minhas poesias.
No
astral, tal como ensino aos meus alunos de Reiki e eles têm experienciados, é
possível visualizar as cores das energias. E assim a bela energia que um casal
de almas gêmeas expande para fora deles é plena de beleza e flui em multicores
e muito brilho, chegando até a outras dimensões como várias canalizações já
o comprovaram.
E
aqui, novamente, vale relembrar que estou falando do amor de almas gêmeas, da
energia masculina e feminina, e não estou me referindo apenas ao corpo físico,
à sua sexualidade fisiológica, visto que o corpo é perene, a energia não. A
energia sexual é eterna, tal como são eternas as almas e o amor que as une.
Então
o que vale é amor, é viver a verdadeira energia sexual, independente de qual
corpo físico esteja encarnando. Se o corpo físico é compatível com a energia
sexual será ótimo, pois não haverá a pressão social e religiosa comumente
acometida aos homossexuais.
Em
caso contrário, se energia sexual e corpo forem distintos, as pessoas devem
viver a sua verdadeira energia e não sofrerem mais em face discriminação
social e religiosa e até a pior de todas as discriminações: a própria recusa
de se aceitar como de fato é, de aceitar a sua verdadeira sexualidade energética.
A
quem esteja nessa situação, vivendo esse dilema, digo: não aja assim consigo,
não se discrimine, viva essa energia sexual maravilhosa, esse especial amor,
seja felizes e ajude a melhorar energeticamente o planeta, plasmando, com esse
fabuloso amor a dois, com essa mágica energia sexual, um mudo externo
humanizado, com mais amor, respeito e compreensão, ajudando a que outras
pessoas possam despertar para as diversas verdades espirituais que muitos teimam
em continuar mantendo encobertas.
Com
isso será possível se encontrar em larga escala o amor incondicional praticado
entre muitas pessoas terrenas, aquele amor singular ensinado por Jesus quando
esteve vivendo em nosso planeta, através do qual nos legou um exemplo perfeito
de como viver plenamente o cristianismo, pois amou e curou sem discriminação a
todos que Lhe pediram ajuda e o fazia sempre com muita alegria espiritual, sensação
de felicidade gerada por quem experiencia o verdadeiro amor cristão.
Apresenta-se,
de modo premente, o tempo de ter olhos espirituais para ver de fato, além dos véus
fabricados.
Moacir Sader moacirsader@moacirsader.com http://www.moacirsader.com |
Esse blog tem como finalidade expandir nossa consciência crística, crer em nossa mestria, nosso Eu Superior e ajudar no Despertar de nossos anjos/irmãos!
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Sexo e Espiritualidade - Artigo de Moacir Sader – setembro/2010
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