A espiritualidade da Mulher é a primeira religião da
humanidade, a base de todas as formas de espiritualidade, é a raiz de todas as
religiões modernas, como o cristianismo, judaísmo e islamismo.
O registro arqueológico indica que a veneração da Grande
Deusa começou em todo o mundo, pelo menos no Paleolítico, se não muito antes,
cerca de 30 mil anos atrás. O Cristianismo, Judaísmo e Islamismo, juntamente
com todas as outras religiões modernas, surgiram muito recentemente em relação
ao culto à Deusa na sua raiz. O patriarcado tem governado a humanidade por
cerca de seis mil anos, e agora muitos estão voltando para os princípios
básicos da "reverência pela vida" encontrado na Espiritualidade da
Deusa.
Milhares de mulheres estão recordando as suas antigas
origens, em que eram sacerdotisas, e estão retornando aos círculos só para
mulheres, para celebrar, para curar, e para lembrar a verdade.
Sem a liderança das mulheres espirituais, os homens estão
perdidos. Vemos isso no estado do mundo hoje. Os homens querem e precisam da
nossa autoridade espiritual e poder feminino. Recuperando-se em benefício de
todos! A espiritualidade da Mulher/Deusa inclui muitas idéias diferentes. No
Templo da Deusa do Condado de Orange, a filosofia baseia-se nessas verdades
atemporais e eternas:
• As religiões dos povos antigos fundamentada no culto da
Deusa, honrando a Mãe Natureza, Mãe Terra e seus ciclos ...
• O movimento da Deusa moderna e os ensinamentos da
metafísica ... inclui os conceitos ...
• Há um poder divino de que cada indivíduo é uma expressão
essencial, esta energia pode ser direcionada com as nossas intenções,
pensamentos, orações e ações para melhorar as nossas vidas e curar nosso mundo.
• Todas as formas de energia dirigida por qualquer indivíduo
são finalmente devolvidos, de alguma forma para o remetente.
• Cada mulher é livre, e respeita a liberdade do outro.
• Toda mulher é sacerdotisa de sua própria vida e pode usar
sua intuição divinamente inspirada para guiá-la. A divindade vive dentro de
todos, cada mulher pode acessar o Espírito Santo para seu próprio benefício,
não é necessário nenhum intermediário.
• Cada mulher já detém a totalidade do Universo dentro do
seu corpo; para acessar este conhecimento infinito, é preciso a libertação do
ego negativo e a aceitação da Unicidade.
Ao falar sobre a situação da mulher no passado, muitos empreendem um
discurso linear em que muitos fatos, experiências e valores históricos
são simplesmente deixados para trás. Não raro, as mulheres têm o signo
da submissão reservado a uma leitura equivocada, em que a suposta e
recente libertação feminina tem seu valor fortalecido por essa
interpretação negativa. No caso da Idade Média, ainda tida como o tempo
das “trevas”, temos a impressão de que a religiosidade aparecia para
reforçar ainda mais esse tipo de leitura superficial.
Nos fins da Antiguidade, a figura da mulher era colocada em muitas situações de superioridade em relação à população masculina. Em muitas culturas, a mulher era vista como um ser especialmente capaz de realizar certos encantamentos e receber favor das divindades. Sob o olhar do próprio Cristianismo primitivo, vemos que os relatos sobre Jesus Cristo reforçam a ideia de que o Messias valorizava imensamente a participação feminina em importantes eventos e que seu lugar não poderia ser desconsiderado.
Durante a propagação do Cristianismo, essa aura mágica e poderosa do feminino foi combatida por diversos clérigos que reafirmavam a igualdade entre homens e mulheres. Em termos gerais, tomando os gêneros como criaturas provenientes de uma mesma divindade, a suposta superioridade feminina era vista como uma falsidade que ia contra a ação divina. Com isso, o antigo discurso o qual a Igreja apenas detraiu a mulher, não correspondia às primeiras formulações que pensavam o lugar do feminino.
Na medida em que o celibato se tornou uma das exigências mais importantes da organização hierárquica da Igreja, notamos que a desvalorização feminina se põe como estratégia de manutenção da organização eclesiástica. Eva, vista como a grande responsável pelo pecado original, é uma das justificativas que aproximavam a mulher do pecado. Do mesmo modo, era a mulher que pedira a cabeça de São João Batista e que descobriu o segredo de Sansão e o entregou para a sua humilhante morte.
Contudo, já na Baixa Idade Média, vemos que esse processo de desvalorização, sedimentado pela Primeira Mulher, se transformava com a visão da Virgem Maria como um meio de renovação. Encarando diversos desafios em prol do jovem salvador, essa mulher determinava a constituição de outro olhar sobre o feminino. Não por acaso, vemos que o culto mariano, a canonização de mulheres e a reclusão nos conventos se elevam significativamente com esse tipo de reinterpretação.
Tendo em vista a condição demasiadamente sagrada da Virgem Santa, a figura de Maria Madalena também era colocada como uma possibilidade mais acessível aos cristãos daquela época. A mulher poderia se arrepender dos seus pecados e, desse modo, se firmar como uma figura positiva. De fato, vemos que a suposta reclusão feminina não correspondia à existência de algumas mulheres intelectualizadas e independentes que circularam durante a Idade Média.
Sendo um período histórico tão extenso, não teríamos condições próprias de abarcar todas as possibilidades de constituição da imagem feminina nesse tempo. Contudo, por meio dessa breve consideração, notamos que as mulheres assumiram papéis que extrapolaram os antigos preconceitos ainda reservados ao medievo. Sem dúvida, as mulheres medievais são muitas, variadas e dinâmicas, como as manifestações do tempo em que viveram.
Nos fins da Antiguidade, a figura da mulher era colocada em muitas situações de superioridade em relação à população masculina. Em muitas culturas, a mulher era vista como um ser especialmente capaz de realizar certos encantamentos e receber favor das divindades. Sob o olhar do próprio Cristianismo primitivo, vemos que os relatos sobre Jesus Cristo reforçam a ideia de que o Messias valorizava imensamente a participação feminina em importantes eventos e que seu lugar não poderia ser desconsiderado.
Durante a propagação do Cristianismo, essa aura mágica e poderosa do feminino foi combatida por diversos clérigos que reafirmavam a igualdade entre homens e mulheres. Em termos gerais, tomando os gêneros como criaturas provenientes de uma mesma divindade, a suposta superioridade feminina era vista como uma falsidade que ia contra a ação divina. Com isso, o antigo discurso o qual a Igreja apenas detraiu a mulher, não correspondia às primeiras formulações que pensavam o lugar do feminino.
Na medida em que o celibato se tornou uma das exigências mais importantes da organização hierárquica da Igreja, notamos que a desvalorização feminina se põe como estratégia de manutenção da organização eclesiástica. Eva, vista como a grande responsável pelo pecado original, é uma das justificativas que aproximavam a mulher do pecado. Do mesmo modo, era a mulher que pedira a cabeça de São João Batista e que descobriu o segredo de Sansão e o entregou para a sua humilhante morte.
Contudo, já na Baixa Idade Média, vemos que esse processo de desvalorização, sedimentado pela Primeira Mulher, se transformava com a visão da Virgem Maria como um meio de renovação. Encarando diversos desafios em prol do jovem salvador, essa mulher determinava a constituição de outro olhar sobre o feminino. Não por acaso, vemos que o culto mariano, a canonização de mulheres e a reclusão nos conventos se elevam significativamente com esse tipo de reinterpretação.
Tendo em vista a condição demasiadamente sagrada da Virgem Santa, a figura de Maria Madalena também era colocada como uma possibilidade mais acessível aos cristãos daquela época. A mulher poderia se arrepender dos seus pecados e, desse modo, se firmar como uma figura positiva. De fato, vemos que a suposta reclusão feminina não correspondia à existência de algumas mulheres intelectualizadas e independentes que circularam durante a Idade Média.
Sendo um período histórico tão extenso, não teríamos condições próprias de abarcar todas as possibilidades de constituição da imagem feminina nesse tempo. Contudo, por meio dessa breve consideração, notamos que as mulheres assumiram papéis que extrapolaram os antigos preconceitos ainda reservados ao medievo. Sem dúvida, as mulheres medievais são muitas, variadas e dinâmicas, como as manifestações do tempo em que viveram.
Mulheres que de alguma forma ou outra mudaram a
história do mundo e do Brasil. Como mulher parabenizo a todas aquelas que se
esforçam a cada dia para ter e manter seu espaço reconhecido na sociedade, aos
homens que nos vêem como pares, como amigas, mães, irmãs, parceiras.
Cleópatra VII,
rainha: Cleópatra Filopator Nea Thea (69-30 a.C.) herdou de seu pai o trono de Egito.
Seus romances com Julio César e Marco Antonio converteram-na numa das soberanas
com mais poder da antiguidade.
Joana d'Arc,
heroína: A combatente francesa (1412-1431) assumiu o comando do exército real
em várias batalhas durante o reinado de Carlos VII. O papa Bento XV nomeou-a
santa em 1920. Morreu na fogueira por heresia.
Ana Bolena,
rainha consorte: A segunda esposa (1501-1536) do monarca inglês Enrique VIII
morreu decapitada na Torre de Londres após que seu marido a acusasse de
adultério. Seu próprio pai, sir Thomas Boleyn, condenou-a.
Carlota Joaquina, rainha: Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e
Bourbon (1775—1830) foi infanta de Espanha, princesa do Brasil e rainha de
Portugal por seu casamento com D. João VI. Ficou conhecida como A Megera de
Queluz, pela sua personalidade forte e porque escolheu viver no Palácio de Queluz,
nos arredores de Lisboa.
Maria Quitéria,
militar: Maria Quitéria de Jesus (1792-1853) foi uma militar brasileira,
heroína da Guerra da Independência. Considerada a Joana D'Arc brasileira, é a
patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Vestiu-se
de homem para alistar-se no exército. Morreu aos 61 anos no anonimato nos
arredores de Salvador.
Anita Garibaldi, revolucionária: Ana Maria de Jesus Ribeiro
(1821-1849), foi a companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi, sendo
conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos". Ela é considerada, até
hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da sua época.
Maria Curie,
cientista: Maria Sklodowska (1867-1934) tomou o sobrenome de seu marido, Pierre
Curie. Por sua nação de origem, Polônia, deu nome a um elemento químico.
Pioneira no estudo da radioatividade, obteve dois prêmios Nobel.
Mata Hari,
espiã: Margaretha Geertruida Zelle (1876-1917) serviu-se de sua capacidade de
sedução para trabalhar como espiã dos franceses para o Governo alemão. Um
tribunal francês ordenou que fosse fuzilada por alta traição
Virginia Woolf,
escritora: Pela moradia londrina de Bloomsbury desta novelista (1882-1941)
passaram autores como J. M. Keynes e E. M. Foster. Suicidou-se se afogando por
medo de uma incipiente loucura.
Cora Coralina,
poetisa: Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889—1985) era uma mulher
simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos,
alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do
cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de
Goiás
Carmen Miranda,
cantora e atriz: Maria do Carmo Miranda da Cunha(1909-1955) foi uma cantora e
atriz luso-brasileira e precursora do tropicalismo. Carmem foi a maior
celebridade em sua época, algo como Britney hoje. Encontraram na morta no
quarto de sua casa em
Beverly Hills após colapso cardíaco fulminante por causa da
sua dependência de barbitúricos.
Teresa de Calcutá, missionária: Gonxha Agnes (1910-1997) fundou a
congregação Missionárias da Caridade para ajudar aos pobres. Dois anos após sua
morte, João Paulo II abriu a causa de sua canonização. Recebeu o Nobel da Paz
em 1979.
Edith Piaf,
cantora: Criada por sua avó, que dirigia uma casa de prostitutas, Edith (1915-1963)
revelou seu talento e sua grande voz nas canções populares que cantava nas ruas
junto com seu pai, Louis A. Gassion.
Indira Gandhi,
política: Filha de Jawaharlal Nehru, o primeiro premiê da Índia, foi Primeira
Ministra de seu país em duas ocasiões até seu assassinato em outubro de 1934.
Estrategista e pensadora política brilhante.
Irmã Dulce,
religiosa: Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (1914—1992), melhor conhecida
como o Anjo bom da Bahia, foi uma religiosa católica brasileira que
notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e aos
necessitados.
Evita Peron,
política: Marcada por uma infância no campo e filha não reconhecida, Eva
(1919-1952) trabalhou como atriz, modelo e locutora e se casou com o presidente
argentino Peron. Lutou pelos direitos dos trabalhadores e da mulher.
Marilyn Monroe,
atriz: Norma Jean Mortenson (1926-1962) protagonizou clássicos como "Os
Homens Preferem as Loiras" (1953) ou "O Pecado Mora ao Lado",
mas sobretudo é o maior mito erótico do século XX. Diz-se que teve um romance
com os irmãos Robert e John F. Kennedy.
Grace Kelly,
atriz: Esta estadunidense (1929-1982) abandonou sua carreira como estrela de
cinema para se casar, em 1956, com o príncipe Rainier de Mônaco. Morreu em
acidente de trânsito quando viajava com sua filha Estefani
Leila Diniz,
atriz: Leila Roque Diniz (1945—1972), conhecida como a "Mulher de Ipanema",
defensora do amor livre e do prazer sexual é sempre lembrada como símbolo da
revolução feminina , que rompeu conceitos e tabus por meio de suas idéias e
atitudes. Morreu num acidente aéreo aos 27 anos, no auge da fama, quando
voltava de uma viagem feita para a Austrália. Sua amiga, a atriz Marieta Severo
e o compositor e cantor Chico Buarque de Hollanda criaram a filha de Leila.
Benazir Bhutto, política:
Líder do Partido Popular de Paquistão (1953-2007), foi a primeira mulher que
ocupou o cargo de premiê de um país muçulmano. Dirigiu o Paquistão em duas
ocasiões. Foi assassinada em plena campanha política.
Diana de Gales,
princesa: Conhecida como a princesa do povo (1961-1997) por sua atitude
solidária com os mais desfavorecidos, esteve casada com o príncipe Charles, com
quem teve os príncipes William e Harry. Morreu ao lado do namorado em um
controvertido acidente de trânsito quando fugia da perseguição de paparazzis.
Dilma Roussef: [...] Depois de muita luta e inúmeros desafios, o momento mais esperado pelos
eleitores e seguidores da ex ministra da casa civil, Dilma Roussef: A
cerimônia de sua posse como a primeira mulher no mais alto cargo
político do país. Não tenho palavras para descrever e nem as lágrimas
que lavaram o meu rosto puderam expressar a emoção de assistir a uma
vitória tão forte quanto esta. Ela beijou a bandeira do Brasil, sim! Ela
fez isso! Passando por entre as tropas do exécito de revista um
desfecho espetacular: Assistimos a soberania comovente sobre aqueles que
num passado nem tão distante assim, abusaram cruelmente de um poder que
hoje é ela quem detém em sua instância maior. Nunca imaginaram que este
dia pudesse existir. É… O jogo virou e para o lado do bem! Nosso país
está nas mãos de uma mulher com uma biografia riquíssima, firme, dura
quando preciso, justa e implacável contra mal feitos, que se emociona,
que chora e que tem a capacidade de sonhar e coragem para perseguir seus
sonhos, que são nossos também.
“O momento histórico do país, a
passagem da faixa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro
presidente operário e o mais popular da história do país para Dilma Vana
Rousseff, a primeira mulher presidente do Brasil.”
*Celso Jardim*
Sem discutir questões ideológicas, é
indiscutível que esse é um dos raros momentos da história brasileira em que
nosso povo provou de tanta emoção.
Não vou apontar nenhuma preferencia
partidária, pois confio e aposto no ser comprometido, responsável, transparente
e honesto. Por isso não tenho partido.
Apesar de Dilma não ter sido a minha candidata, e a minha
candidata ter perdido as eleições, não
posso deixar faltar o meu apoio e orações para que nossa
presidenta faça de nosso país a melhor nação
do globo terrestre.
Em uma época em que só se fala em espiritualidade, em que se
redescobre Deus dentro de si, e o mate
rialismo vai perdendo espaço nos corações das pessoas, não posso me calar quando ainda vejo compe
tição descabível onde, ao meu entender, o maior interesse é o bem –estar do nosso
povo.
Fico perplexa quando leio algumas pessoas torcendo para que o
governo de Dilma dê errado
criando assim hologramas de negatividade em suas mentes e disseminado
isso, de forma que
só quem tem a perder é apenas o Brasil.
Crescer espiritualmente não é nada difícil quando se olha de
um patamar onde a prioridade maior é o
ser humano!
By Martinha***
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