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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sexo e Espiritualidade - Artigo de Moacir Sader – setembro/2010



É chegado o tempo de vislumbrar e viver a sexualidade sem preconceito, vendo a energia sexual de forma mais ampla, superior, espiritual.
Tenho recebido muitos questionamentos a respeito desse tema, especialmente de pessoas com tendência homossexual. Alegam essas pessoas que, tendo um corpo com determinado sexo, sentem dentro de si outra sexualidade. Essa situação as incomoda sobremaneira, visto que a sociedade e a região não aceitam o homossexualismo como normalidade.
Tenho orientado a essas pessoas a viverem a sua real sexualidade, aquela interior, e não a do corpo propriamente dito, pois o que vale, verdadeiramente, é a energia sexual.
Sei que o ideal seria que as pessoas nascessem com a sexualidade energética compatível com o sexo corporal. Isso não acontece sempre, aliás, tem se verificado muito comumente essa distinção entre a energia sexual e o sexo do corpo encarnado.
E por que isso acontece? Eu canalizei o seguinte: essa situação acontece com mais frequência com quem reencarna em tempo breve em relação à encarnação anterior, por trazer consigo a influência do sexo da encarnação passada, embora tenha optado por experienciar outra sexualidade na atual encarnação com o fito de compartilhar novos relacionamentos e cumprimentos de questões cármicas.
Ao reencarnar, para viver a sua nova vida terrena e sexual, essa influência da vida anterior acaba afetando a sua sexualidade, o que leva a muitas pessoas a se tornarem homossexuais.
Além dessa questão, outra ainda mais relevante explica essa dicotomia entre a energia sexual e o corpo físico: quando o espírito foi dividido em dois, momento em que o Deus Cósmico criou as almas gêmeas, uma alma ficou com a energia masculina e a outra com a energia feminina.
Essa energia primordial influencia fortemente o ser terreno, quando este, por questão cármica ou alguma missão espiritual, encarna em corpo diferente de sua energia sexual básica. Tal influência tem levado a pessoa a viver a sua sexualidade energética e não a sexualidade do corpo físico.
Ainda que se viva em muitas encarnações para evoluir espiritualmente, a energia sexual básica (masculina ou feminina) de cada pessoa não se altera, mantém-se constante ao longo da eternidade, ainda que eventualmente em algumas reencarnações ocorra a opção por experienciar outra sexualidade em face dos motivos referenciados.
Então, já é possível concluir que a energia sexual não é algo ligado somente à encarnação terrena. Somos, todos, seres sexuais, energeticamente sexuais. Vivemos essa energia sexual não somente na atual vida, mas também em reencarnações passadas e em vidas paralelas, inclusive em planos astrais superiores, ambientes em que a energia sexual se manifesta ainda mais intensa e maravilhosa.
Esse processo de energia sexual binária, especialmente envolvendo as duas almas gêmeas (uma masculina e outra feminina) atua intensamente atraindo as duas almas como um ímã para poderem experienciar essa magnífica energia (tão intrinsecamente ligada ao sentimento amor) em várias existências no caminho do progresso espiritual.
A interação das duas almas irá acorrer até que um dia, depois muitos encontros dimensionais e pelos renascimentos afora, essas almas gêmeas, já evoluídas espiritualmente ao grau máximo, se unirão novamente para formar um só espírito, a unidade (agora plenamente evoluída), num processo chamado chama gêmea, que se encontra em patamar espiritual além de nossa atual percepção e conhecimento espirituais.
Por conta dessa visão acerca das energias sexuais envolvendo as almas gêmeas, eu tenho defendido que as religiões ao condenarem o homossexualismo o fazem sem entender o processo de criação das almas e suas energias sexuais próprias. E tal como Jesus falou, referindo-se aos seus algozes ao crucificarem-No: “Perdoa, eles não sabem o que fazem”, tal pensamento caberia perfeitamente para ser dito aos que, dentro das religiões, condenam o homossexualismo como se isso fosse pecado ou doença. Evidentemente essas pessoas que agem com discriminação não sabem o que fazem, pois, erroneamente, aprenderam valores incompatíveis com a verdadeira espiritualidade.
O homossexualismo não é uma coisa, nem outra: nem pecado, nem doença, tão-somente influência de reencarnação recente e/ou afloramento da verdadeira energia sexual que cada alma possui e irá vivenciar ao longo da eternidade independente dos corpos físicos que possa ter em consequência de vários renascimentos.
Há quem diga que a Bíblia é contra o homossexualismo. Não sei se isso está lá tão explícito. Ainda que possa se encontrada tal restrição nela, sabemos que a Bíblia foi compilada 300 anos depois de Cristo, quando muitos evangelhos foram excluídos e aqueles inseridos tiveram fortes alterações, visto que Constantino queria contemplar visões das diversas religiões existentes na extensa região do império romano. Portanto, a Bíblia, ainda que demonstre as belas passagens e mensagens especiais de Jesus, não congrega a verdade espiritual absoluta, ainda mais que, em sua compilação, sofreu forte influência da política/humana daquela época.
Em um de meus encontros com Jesus em outra dimensão, Ele me disse que os Seus ensinamentos deixados, quando de Sua passagem terrena foram muito deturpados e a Bíblia não reproduz, de fato, ao que Ele quis essencialmente ensinar.
É interessante observar que nesse encontro com Jesus, Ele se estava com Maria Madalena, que é a sua alma gêmea, pois todos os espíritos possuem a sua alma gêmea. Maria Madalena resolveu encarnar na mesma época de Jesus para ajudá-Lo em Sua missão de ensinar a espiritualidade mais profunda, a qual tem sido resgatada em face da descoberta contemporânea de vários evangelhos apócrifos e diversas mensagens canalizadas.
E assim, Jesus e Maria Madalena viveram na Terra, tal como experienciam em plano espiritual elevado, um especial amor documentado em muitos evangelhos, especialmente naqueles expurgados dos textos bíblicos e destruídos em sua maioria. Contudo, por ter chegado o tempo de serem rompidos os diversos véus que vinha encobrindo muitas verdades espirituais, tal como falei no livro “Viagem à cidade espiritual de Necanerom”, alguns desses evangelhos foram descobertos recentemente, nos quais, entre tantas mensagens importantes enfocando nova visão espiritual, está evidenciado igualmente o amor singular entre Jesus e Maria Madalena, por intermédio de descrição de carinhos típicos de casal ocorridos entre eles, comprovando a existência de um grande amor.
Eu sei que muitos religiosos se espantam com essa possibilidade de amor físico entre Jesus e Maria Madalena, ainda mais essas pessoas que pensam ser a verdade somente aquela encontrada na Bíblia “oficial”. Vale, entretanto, ser dito, tal como escrevi no livro: “Dias Azuis”, que o amor a dois, o amor de almas gêmeas é energia fabulosa, que sai do casal e expande para fora, afetando positivo tudo que existe, ajudando magistralmente no processo de elevação energético do planeta. E também por isso, Jesus e Maria Madalena quiseram estar juntos aqui na Terra para que esse amor energético também ajudasse na grande mutação espiritual planetária.
Além disso, vale enfatizar que o amor físico de almas gêmeas não é apenas físico no sentido literal, é energético de intensidade fabulosa e repleta de um amor singular, amor que transmuta, cria uma realidade positiva, faz nascer até uma nova galáxia por ser tão poderoso, conforme escrevi de forma metafórica em uma de minhas poesias.
No astral, tal como ensino aos meus alunos de Reiki e eles têm experienciados, é possível visualizar as cores das energias. E assim a bela energia que um casal de almas gêmeas expande para fora deles é plena de beleza e flui em multicores e muito brilho, chegando até a outras dimensões como várias canalizações já o comprovaram.
E aqui, novamente, vale relembrar que estou falando do amor de almas gêmeas, da energia masculina e feminina, e não estou me referindo apenas ao corpo físico, à sua sexualidade fisiológica, visto que o corpo é perene, a energia não. A energia sexual é eterna, tal como são eternas as almas e o amor que as une.
Então o que vale é amor, é viver a verdadeira energia sexual, independente de qual corpo físico esteja encarnando. Se o corpo físico é compatível com a energia sexual será ótimo, pois não haverá a pressão social e religiosa comumente acometida aos homossexuais.
Em caso contrário, se energia sexual e corpo forem distintos, as pessoas devem viver a sua verdadeira energia e não sofrerem mais em face discriminação social e religiosa e até a pior de todas as discriminações: a própria recusa de se aceitar como de fato é, de aceitar a sua verdadeira sexualidade energética.
A quem esteja nessa situação, vivendo esse dilema, digo: não aja assim consigo, não se discrimine, viva essa energia sexual maravilhosa, esse especial amor, seja felizes e ajude a melhorar energeticamente o planeta, plasmando, com esse fabuloso amor a dois, com essa mágica energia sexual, um mudo externo humanizado, com mais amor, respeito e compreensão, ajudando a que outras pessoas possam despertar para as diversas verdades espirituais que muitos teimam em continuar mantendo encobertas.
Com isso será possível se encontrar em larga escala o amor incondicional praticado entre muitas pessoas terrenas, aquele amor singular ensinado por Jesus quando esteve vivendo em nosso planeta, através do qual nos legou um exemplo perfeito de como viver plenamente o cristianismo, pois amou e curou sem discriminação a todos que Lhe pediram ajuda e o fazia sempre com muita alegria espiritual, sensação de felicidade gerada por quem experiencia o verdadeiro amor cristão.
Apresenta-se, de modo premente, o tempo de ter olhos espirituais para ver de fato, além dos véus fabricados.
      Abraços fraternos,
      Moacir Sader
 
moacirsader@moacirsader.com
  http://www.moacirsader.com

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