Infelizmente as religiões terrenas deturparam os
ensinamentos de Jesus quando de sua passagem pela Terra, pois muitas das
religiões cristãs adotaram, erroneamente, a necessidade de “aceitar Jesus como
único salvador e pertencer à determinada religião” para ser salvo, como se
fosse algo fácil e simples.
Acreditar nessa premissa é admitir a vaidade em Jesus, em
Deus, atribuindo-se sentimentos humanos ao que é divino. Isso não passa de
estratégia para prender as pessoas em alguma “sociedade” religiosa.
Sentimentos tipicamente humanos atribuídos a Deus é
percebido no Velho Testamento Bíblico, onde se vê um Deus (ou deus) com vários
sentimentos negativos humanos, tais como: raiva, ira, vingança, vaidade, etc.
Fato que se pode concluir que aquele deus não era a fonte criadora inicial,
verdadeiro Deus, ainda mais quando contrapostos com a grande espiritualidade de
Jesus, este sim, vivendo verdadeira vida santificada, divina.
As características do Deus do Velho Testamento sofrerem
intensas influências dos deuses mitológicos, pois tais deuses, quando
contrariados, apresentavam sentimentos negativos, violentos, tornando-se
vingativos, irados e eram vaidosos ao extremo.
Vemos, então, que a Bíblia, também em sua composição, foi
influenciada pela mitologia greco-romana. Como exemplo, referencio o estudo de
pesquisadores mitológicos que associam uma passagem da vida de Ulisses
(mitologia grega) a uma situação bíblica vivida por Jesus. Quando Ulisses teve
que ir ao mundo dos mortos rebaixados aos subterrâneos da Terra, (local que
acabou tendo o mesmo nome do deus governante do lugar: Hades), reuniu-se como
os seus soldados para com eles fazer a refeição de despedida, pois até então
ninguém havia voltado daquela dimensão, só que Ulisses voltou. Assim também
ocorreria com Jesus, que fez a ultima Ceia com os discípulos antes da
crucificação, mas, tal como Ulisses, Jesus retornou ao terceiro dia.
A vaidade vista em muitos deuses mitológicos e no Deus do
Velho Testamento não fora percebida em nenhum momento nas palavras e atitudes
de Jesus. Tal como escrevi no livro “Vigem à cidade Espiritual de Necanerom”, quando Jesus disse
“Eu Sou o caminho e a verdade”, não falava de Si, pois isso seria uma vaidade
que ela nunca demonstrou em sua vida terrena. Jesus quis dizer, tal como fora
falado pelos Avatares: Buda e Krishna, entre outros, que não se vai a Deus sem
encontrar o “Eu Sou”, que quer dizer: o lado divino, a iluminação existente
dentro de cada ser, que se interliga energeticamente com a Fonte criadora.
Jesus estava, em verdade, alertando sobre a necessidade de
se buscar a divindade interior, que precisa ser alcançada através da passagem
estreita (que será vista mais à frente do que se trata). Para chegar à evolução
espiritual é preciso encontrar o “Eu Sou” (a divindade) de cada um, quando de
fato estaremos no caminho da iluminação.
Jesus não valorizava cultos, nunca frequentou religião nem
as criou. Deixou concretamente exemplos perfeitos a serem seguidos, com orientações
singulares tanto colocadas na Bíblia, quanto nos evangelhos apócrifos. Nos
evangelhos não insertos na Bíblia, por exemplo, vemos a clara orientação de
Jesus, para se buscar a divindade presente em cada um, vivendo o amor
incondicional em todos os lugares, tal como foi o Seu singular exemplo em sua
trajetória terrena.
Para esse caminhar em direção ao céu espiritual não há
necessidade de se ligar a alguma religião e contribuir com pagamentos
mensais (dízimo terreno). O que se deve, verdadeiramente, entregar a Deus é o
verdadeiro dízimo: o nosso progresso espiritual, um conquista nossa, inspirada
nos ensinamentos e exemplos práticos de Jesus.
Assim, quanto Jesus falou que devemos “dar a Cesar o
que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”, tal como se pode concluir com a
passagem bíblica reproduzida a seguir, queria dizer que se deve pagar aos
governantes os impostos e a Deus entregar a nossa espiritualidade, a nossa
iluminação espiritual, com ações praticadas, pois isso é que importa realizar e
não fazer apenas pagamentos em dinheiro. Deus nunca quis e nem precisa do
dinheiro humano.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo
da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante
na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé, estas coisas devíeis
fazer, .... (Mateus, Cp. 23, Vs. 23)
No entanto, as religiões cristãs, que desde o nascedouro,
quando da compilação da Bíblia pelo primeiro concílio ecumênico do
cristianismo, o Concílio Niceia (realizado no ano de 325 anos depois de
Cristo), vem atuando com engodos, tendo excluidos, inicialmente, muitos
evangelhos importantes (em torno de 30) e alterando textos dos evangelhos
constantes na Bíblia, tudo com o objetivo, de agrupar, na época, as diversas correntes
religiosas que estavam dividindo o império Romano.
Não há, pois como atribuir à Bíblia a origem divina, senão
por trabalho de muitas mãos de sábios manipuladores da verdade em prol
de objetivos bem terrenos, longe do que possa ser atribuído ao divino.
Desse modo, muitas visões de correntes religiosas
existentes nos primeiro séculos depois de Cristo foram trazidas para a Bíblia,
inclusive a história do deus pagão “Mitra” que nasceu de uma virgem e fora
morto em sacrifício e ressuscitado no terceiro dia (não é essa a história
contada sobre o nascimento e após a morte de Jesus?). É só buscar nas diversas
histórias dos deuses pagãos e mitológicos para ver como diversas passagens
bíblicas tiveram inspiração em tais histórias.
É bom ter em mente que os evangelhos foram escritos
efetivamente anos depois de Cristo, cerca de 50 a 70 anos, e não por
discípulos que conviveram com Jesus. Com isso, sabe-se que as histórias de
Jesus foram sendo passadas verbalmente até ser escrita. Como se passara tantos
anos dos primeiros escritos sobre Jesus, qualquer alteração feita pelo Concílio
de Niceia (três séculos depois), em nada poderia ser contestada, sobretudo
porque, é claro, não haveria nenhuma testemunha ocular contemporânea de Jesus.
Para a formação da Bíblia, alguns poucos evangelhos foram
escolhidos, os demais, condenados ao fogo, tidos como hereges, porque,
evidentemente, traziam os fatos originais diferentes daqueles evangelhos
alterados pelo Concilio de Niceia. Daí, foi preciso repudiar esses evangelhos,
condenando-os à destruição, o que de fato aconteceu com a maioria.
Porém, nos tempos modernos, alguns dos evangelhos
apócrifos começaram a aparecer, sendo descobertos. Assim temos os evangelhos de
Judas, Maria Madalena, Tomé e Felipe, trazendo à tona as verdades encobertas
(comento sobre esses evangelhos, citando passagens importantes no meu livro “Viagem à cidade
espiritual de Necanerom”). (ver
também o artigo “Evangelhos Apócrifos” –)
No
evangelho apócrifo de Maria Madalena, por exemplo, Jesus enfatiza, com visão
diferente daquela posta na Bíblia, a necessidade de se manter em equilíbrio,
evitando ações, pensamentos e sentimentos negativos (pecados criados pelo
homem), para não adoecer (conceito atualmente defendido pelas terapias
alternativas). Desse modo, Jesus falou:
Não há pecado; sois vós que os criais, quando fazeis coisas da
mesma espécie que o adultério, que é chamado 'pecado'.(...) Por isso adoeceis e
morreis [...] A matéria produziu uma paixão sem igual, que se originou de algo
contrário à Natureza Divina. A partir daí, todo o corpo se desequilibra. Essa é
a razão por que vos digo: tende coragem, e se estiverdes desanimados, procurais
força das diferentes manifestações da natureza. Quem tem ouvidos para ouvir que
ouça.
No
evangelho citado, consta também outra orientação de Jesus, colocada abaixo em destaque. Nela ,
Jesus alerta para a nossa essência divina, presente em nosso interior,
necessária de ser resgatada e vivida, através de condutas dignas, justas,
honestas e de amor, verdadeiro retorno à casa do Pai, que nos pertence por
direito espiritual desde a nossa criação feita à imagem e semelhança de Deus.
Assim, estaremos em paz, em equilíbrio emocional e psicológico e com saúde.
Por isso Deus Pai veio para o meio de vós, para a essência de cada
espécie, para conduzi-la a sua origem (...) Aquele que compreende minhas
palavras, que as coloque em prática.
Fica bem evidente porque esses e certamente muitos
outros evangelhos não constaram da Bíblia, pois se almejava manter as pessoas
enredadas nos moldes planejados (obrigação de aceitar Jesus como salvador e
ser salvo pela graça, pertencer à religião, pagar dízimos e ter medo de Deus)
e não focar na prática do amor, da elevação espiritual, da iluminação a partir
do encontro com a divindade interior por méritos pessoais.
O que se pretendeu, de fato, a partir do Concílio de
Niceia, comandado por Constantino, era unificar o império romano e colocar as
pessoas presos à teia, enredados na Matrix religiosa, pois tal como visto na
série de filmes intitulados Matrix (que foram inspirados de
mensagens canalizadas, inicialmente para uma série de TV Russa), essa
Matrix religiosa objetivava a que as pessoas ficassem alheias à verdade, reféns
pelo medo (de Deus), vivendo em um mundo inexistente (fabricado), dominados e
manipulados. Situação que perdura até hoje para a maioria, sem bem que a cada
dia mais e mais pessoas despertam, saem da Matrix.
A trilogia Matrix também sofreu forte influência do
cristianismo gnóstico e dos evenganelhos apócrifos, pois os filmes destacam a
necessidade de romper com a vida artificial existente dentro da Matrix, com nos
ilude por sua aparente realidade, mas que não passa uma vida paralela à
verdadeira vida do espírito. E por isso, o filme sugere e estimula a
necessidade de acordar, sair da Matrix e iluminar-se espiritualmente, para
viver a verdadeira vida para além dos limites tridimensionais.
Ao contrário desse mundo artificial: Matrix religiosa
(existindo dentro da grande Matrix da vida terrena), que fora plantado pelas
religiões cristãs, tal como escrevi no livro “Viagem à cidade
espiritual de Necanerom”, a passagem estreita dito por Jesus não tem a ver
com algo externo, um local físico (templos), mas, efetivamente, algo interno,
mutação interior, progresso espiritual, iluminação, tal como deve ser buscada
aqui na Terra e não esperar para receber como prêmio, conforme promessas
erroneamente feitas por diversas crenças. Assim, consta o seguinte trecho do
livro Necanerom:
Qual é a porta estreita (do céu) dita por Jesus?
Quando Jesus diz que a porta que leva ao céu é estreita, está
usando uma metáfora para explicar uma questão bem complexa.
O sentido de “porta estreita” pode ser interpretado através dos
ensinamentos da Ioga. Os indianos identificaram três passagens formadas por
nervos que percorrem toda a espinha, chamados: ida, pingala e sushumna. Destas,
a sushumna é uma passagem central que não apresenta utilidade alguma, segundo a
medicina tradicional. No entanto, para a Ioga, existem sete centros de
consciência espiritual localizados em toda a extensão da espinha do corpo
humano, hoje conhecidos com os sete principais chakras tão utilizados pelos
tratamentos alternativos, entre eles o Reiki.
Na base da espinha, encontra-se uma grande reserva de energia
espiritual latente. Quando despertada por práticas espirituais e pela devoção a
Deus, essa energia espiritual se eleva pelo canal estreito da sushumna.
Quando se alcançam os chakras mais elevados, são gerados vários
graus de iluminação. Ao atingir o chakra do coração, podemos enxergar a luz
divina e experimentar o êxtase, vivenciar o amor incondicional. Ao atingir o
chakra laríngeo (da garganta), sentimos vontade de pensar e falar somente de
Deus. Ao alcançar o chakra frontal (testa), podemos ver Deus. E, por fim,
quando a energia espiritual chega ao sétimo chakra, o coronário, surge em nós a
percepção da unidade nossa com Deus, união divina perfeita.
Assim a sushumna seria a porta estreita que nos leva à vida
eterna, ao conhecimento do próprio Deus, e, por isso, a evolução espiritual não
está fora de nós, mas em nosso íntimo
Desse modo, somente se chega a Deus quem
encontro o “Eu Sou” pessoal.
É claro que, com a iluminação espiritual, a pessoa passa a praticar
o verdadeiro amor incondicional, assim como a prática do amor social irrestrito
contribui para o processo e mutação interior, desde que seja rompida a crença
de que tal mérito esteja em Deus ou em Jesus somente, a não ser por inspiração
no majestoso exemplo deixado por Jesus, pois que, tal visão restrita (salvação
pela graça) tira o esforço e o mérito pessoal, a dedicação para trilhar no
caminho evolutivo do espírito.
A morte de Jesus na cruz foi em face de sua situação como
insurreto (rebelde) político como nos prova a História. Certamente, não há como
negar que essa morte cruel marcou o povo da época e veio a influenciar o mundo
inteiro no futuro por ser uma situação dramática, mas com esse ato Jesus não
estava tirando os pecados das pessoas, como dizem muitas religiões. Em verdade,
os débitos precisam ser pagos, transmutados por cada um em processos cármicos.
Há quem diz que o criminoso crucificado ao lado de Jesus
fora para o céu, pois assim Jesus falou (“Hoje mesmo estarás comigo na casa do
Pai”). Se esse diálogo aconteceu de fato (há dúvidas, pois as cruzes não foram
colocadas tão perto assim o que permitiria tal comunicação), tal afirmativa não
estava garantindo que o criminoso não iria renascer em vidas futuras para
quitar os seus débitos. Sabe-se que muitos dos personagens daquela época
reencarnaram em muitas situações dramáticas para reparar tamanho erro de
crucificar alguém que somente falava e praticava o amor incondicional.
Tenho dito para amigos próximos (em tom de brincadeira
séria) que muitos seguidores das religiões tradicionais que professam a pura
aceitação de Jesus como único salvador como sendo o passaporte para o céu,
quanto lá chegarem, após desencarnarem, deverão procurar o PROCON celestial,
pois saberão, enfim, que haviam sido enganados por falsas ideologias religiosas
aqui na Terra, principalmente na hora que forem chamados para reencarnarem
novamente. Essas pessoas dirão: Eu não estava salvo como me ensinou a minha
religião? E lhes serão dito que tal ensinamento era indevido.
Se houvesse esse órgão de proteção ao consumidor no céu,
ele estaria lotado sempre, pois, são inúmeras as religiões que estão fazendo
inconsistentes promessas de salvação de modo fácil, tirando o mérito pessoal, e
transferindo para Jesus, como se fosse uma graça celestial. Isso não é verdade,
não acontece assim. Não há tal salvação por graça divina, e, sim, o progresso
espiritual, que é conquista pessoal, obtida em inúmeras reencarnações (pelo
menos até este momento histórico do planeta Terra, com visto mais à frente).
Muitos religiosos tradicionais contestam a reencarnação,
presos que estão na Matrix, dizendo que a reencarnação não está prevista na
Bíblia. Literalmente, não se vê tal expressão no texto bíblico, mas, ainda que
se saiba por historiadores que a Bíblia, quando de sua composição, foi alterada
por membros do Concílio de Niceia, eu fiz um estudo sobre os milagres de Jesus
e concluí que quase sempre, antes de curar, Jesus dizia que os pecados dos
doentes haviam sido perdoados, inclusive no caso de cegos e paralíticos que
nasceram com essas doenças.
Assim procedendo, Jesus estava antes de tudo curando o
carma de vidas passadas, para que a doença, consequente do carma, pudesse de
fato ser curada.
Era
comum Jesus dizer: “A tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre desse
teu mal”, mas também falava sempre “os seus pecados foram perdoados”,
tal como podemos ver, por exemplo, em duas passagens da Bíblia, segundo Mateus.
E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus,
pois, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os
teus pecados. (Mateus, Cp. 9, Vs.
22)
E vendo-lhes a fé, disse ele: Homem, são-te perdoados os teus
pecados. (Mateus, Cp. 5, Vs. 20)
(esta citação é do homem que foi levado a Jesus pelo telhado)
Os dois
paralíticos, obedecendo ao comando de Jesus, levantaram-se e foram embora
andando, curados, para espanto e alegria de todos que puderam acompanhar tais
acontecimentos.
Por que
será que Jesus associou nessas curas e em tantas outras, diria até na maioria
delas, ao perdão dos pecados? Só posso entender que os doentes estavam nessas
condições em face de processo cármico de outras vidas, pois muitos dos
curados por Jesus, nasceram com as doenças (cegos, paralíticos, etc.).
Jesus
assim agia porque era necessário perdoar os pecados, (falhas pregressas de
vidas passadas), pois esses pecados geram as doenças no corpo etéreo, oriundas
dos corpos emocional e mental (reflexos de outras vivências), e, mais tarde, as
doenças manifestam-se no corpo físico. O perdão dos pecados, feito por Jesus (que
tinha poder espiritual para fazê-lo por pertencer à elevada dimensão espiritual),
cortava, então, a conexão cármica, trazendo de volta a saúde, em face também e
logicamente da verdadeira fé daquelas pessoas ao serem curadas, tal como
escrevi no artigo “A fé na cura cármica”, quando comentei:
Ainda sobre o perdão, observo que devemos nos perdoar por faltas
cometidas, rompendo o danoso sentimento de remorso, que gera doença nesta e em
vidas futuras. Igualmente, se apresenta fundamental o perdão ao nosso próximo
por falhas cometidas contra nós, no sentido de cortar a conexão cármica,
livrando-nos do reencontro futuro para reparação; além do que o ato de não
perdoar afeta os chakras, desequilibrando o fluxo de energia, causando doenças
nos órgãos correlatos.
É preciso dizer que essa transmutação cármica feita por
Jesus para curar os doentes foi ato especialíssimo em face de sua presença aqui
na Terra. Mas não é absurdo pensar que isso ainda não possa ainda acontecer.
Entendo que o carma pode ser curado tanto pela dor, quando pelo amor e também
em face da transmutação cármica, através de pedidos a Jesus e aos mestres
Ascensos. No curso de Reiki ensino aos meus alunos técnicas para se pode
transmutar o carma, além do que ao se tornar reikiano, intensificada a cada
nova sintonização, o nível vibracional vai se elevando, contribuindo
positivamente com o processo de ascensão espiritual. Contudo, tal transmutação
cármica não quer dizer simplesmente que estamos salvos e merecedores do céu.
Para tal, é preciso a busca da evolução espiritual, a iluminação, que é um ato
unicamente pessoal e precisa acontecer em nossa encarnação física. Ninguém pode
fazer isso por nós.
Ainda sobre reencarnação, contrapondo às teses equivocadas
das religiões, vemos que a reencarnação está devidamente comprovada em face das
regressões de memória (terapia de vidas passadas). Pesquisadores idôneos já
comprovaram que os fatos narrados por pessoas, quando submetidas à regressão,
são reais, aconteceram de fato, ainda que, em longínquas regiões e em outros
países, evidenciando que a pessoa viveu naquele outro momento, sendo outra
pessoa.
Há até um caso em que uma menina após levar um tombo,
passou a falar outro idioma, desconhecido para ela, dizendo ter outro nome e
viver em outra época. Tudo fora comprovado depois, visto que existiu no local e
na época passada a pessoa referenciada pela menina.
Vale ser dito, em face da situação acontecida com essa
menina, que as experiências de outras existências ficam gravadas nos corpos
sutis, acompanhando-nos por todas as vidas, podendo ser acessadas através de
regressão de memória (técnica usada por terapêuticos de vidas passadas e também
aprendida, tal como ensino no curso de Reiki Usui 3-A .
Ainda sobre a reencarnação, reportando-me a recente
programa “Crianças Paranormais” exibido pelo canal A&E em abril/2010, no
qual, pesquisadores comprovaram que os três espíritos vistas constantemente por
uma menina de 12 (Fred – 8 anos, Chatherine – mãe do menino e a governanta)
viveram na mesma época dita por elas à menina (final de 1800), pois foi
conseguido um comprovante de cartório público, em que aparece o nome das três
pessoas exatamente no ano infirmado pelos espíritos à menina.
A reencarnação não pode ser vista como questão religiosa,
mas como fato comprovado por tantos e inquestionáveis casos acompanhados por
pesquisadores independentes. Não é mais cabível a tese, de que numa vida
apenas, podemos ser ou não salvos, tal como é pregoado por tantas religiões.
Claro que vivemos num momento em que diversas canalizações
apontam para o tempo de ascensão planetária e das pessoas que assim o
desejarem. Então, é momento agora de se trabalhar para a elevação
energeticamente, ao ponto de ascender também, o que ira propiciar o rompimento
do ciclo das reencarnações, pelo menos o que se diz respeito às encarnações
cármicas, visto que sempre poderá acontecer encarnações como missão espiritual.
Para tanto, é preciso um posicionamento pessoal forte pedindo
diariamente, em mentalização, o perdão de falhas cometidas nesta e em outras
vidas, assim como perdoado as falhas de outrem para conosco. Igualmente é
preciso também, em pensamento firme, propósito de romper qualquer compromisso
cármico assumido antes de nascer, desonerando assim de tais vínculos,
permitindo o processo trilharmos mais rapidamente no caminho da ascensão.
Sugestão para se dizer diariamente com forte intenção:
Eu perdoo a todos desta vida e de qualquer das vidas passadas ou de
outras dimensões pelo sofrimento que provocaram em mim, pois tudo teve ligação
em face de acordo cármico previamente estabelecido. Eu amo a todos
incondicionalmente!
Eu, também, me perdoo pelas falhas cometidas. Eu apago todos os
carmas e quebro a corrente das reencarnações.
Quem sejam dissolvidas todas as formas-pensamentos, emocionais,
véus de esquecimento.
Que a partir desse momento seja desfeito o voto que fiz antes de
encarnar para não ter consciência de quem Eu Sou verdadeiramente, ser
espiritual.
Peço para despertar agora... Estou desperto, volto a ser o
Eu-Espiritual (Eu Sou).
Outra tese religiosa bem ilógica diz que, ao morrer, a
pessoa fica dormindo, esperando a volta de Jesus. Não existe nada mais sem
sentido acreditar nisso, pois se apresenta totalmente inútil um espírito ficar
dormindo por séculos aguardando o retorno de Jesus. E as multidões que morreram
em cerca de um milhão de anos de vida humana terrena? Estariam todos dormindo?
Isso é absurdo!
Sabemos por atuações de muitos médiuns em todos os países,
que os espíritos, após o desencarnarem, apresentam-se conscientes e até se
comunicam com os parentes por intermédios desses médiuns (no Brasil,
Chico Xavier foi o mais reconhecido nesse trabalho).
Existem muitos pesquisadores da medicina tradicional,
inclusive nos Estados Unidos, estudando experiências de quase morte, tendo
ficado provado que a consciência sai do corpo e ao retornar conta fatos
vivenciados, que podem ser comprovados, como por exemplo, de um homem que,
tendo saindo do corpo por estar clinicamente morto, presenciou um
acidente numa praça, quando uma pessoa morrera. Ele, a retornar ao corpo
reanimado pelos médicos, contou que viu o acidente e que uma energia saiu da
pessoa atropelada. Os médicos comprovaram que o acidente de fato acontecera
exatamente na hora em que o espírito estivera fora do corpo, momento em
que uma pessoa havia sido atropelada e morta.
A tese de ficar dormindo, aguardando a volta de Jesus, é
mais uma das artimanhas das religiões, que defendem tal absurdo, tendo sido
idealizada para manter, por medo, os seus seguidores presos à Matrix.
É preciso que as pessoas acordem da teia aonde foram
aprisionados e estão metidas, pois, venderam e ainda fazem falsas promessas,
levando muitos religiosos até a soberba de acharem que estão salvos e que
os não frequentadores de suas igrejas estariam condenados espiritualmente.
Esquecem de ver a verdade explícita a sua frente, o
comércio que é feito com tantas denominações: a indústria do dízimo, tal como
acima escrevi, devidamente deturpada por escusos interesses. Como seria bem
melhor se cada pessoa desse os 10% em doação para os pobres e necessitados ao
invés de sustentar templos luxuosos e edificações de mais e mais igrejas e
diversas profissões que se formaram ligadas às lideranças religiosas.
O que se precisa são menos igrejas e mais espiritualidade.
A espiritualidade precisa ser praticada em todos os lugares, junto aos
necessitados, tal como Jesus fez em sua vida. Fala-se tanto em aceitar e seguir
Jesus, e o que se vê é exatamente o contrário, soberbas cristãs (fieis que
acham que estão salvos porque levantaram a mão em um templo qualquer e que os
outros estão condenados por não agir assim), evidenciando discriminação, falta
de amor cristão, esquecendo que Jesus tocava todos os seres, amava todos sem
exceção, deixando um exemplo prático de como viver o amor incondicional em
todos os lugares. Isso, sim, é aceitar e viver o amor de Cristo e não apenas
ser um igrejista (termo criado por mim, significando aquelas pessoas que
se acham salvas, tão-somente por pertencer e frequentar a alguma religião).
Apresentando convívio social super agradável, as igrejas
são armadilhas bem planejadas desde há muito e estão levando as pessoas a
entrarem nelas e não conseguirem mais sair, passando a viver numa verdadeira
Matrix, em um mundo artificial e não verdadeiro, sendo manipulados, dominados,
fazendo o jogo espiritual de submissão e medo e ainda pagando por isso com o
dízimo.
Tal como inseri no livro Necanerom, no segundo encontro
que tive com Jesus em viagem astral no ano de 2006, Ele me disse que:
Os meus ensinamentos terrenos foram distorcidos ao longo do tempo
pelas religiões, não correspondendo ao que Eu, de fato, deixei de legado a
todos os seus irmãos terrenos.
Em mensagem canalizada recebida por Pietro Ubaldo, Jesus
disse:
Do alto da cruz voz contemplo, homens de boa vontade, de todas as
raças e crenças. Estas vos dividem; a minha palavra nos unifica.
Não falo somente aos cristãos, porém a todos os meus filhos, que
são os justos da Terra, qualquer que seja a raça ou fé. Falo a todos, não
considerando vossas diferenciações humanas. Minha palavra é universal como a
luz do Sol. A divindade não pode se isolar numa igreja particular.
Jesus diz ainda, em mensagem canalizada, que em breve
somente haverá uma diferenciação terrena, os justos, que vivem o amor
incondicional, praticado (os quais herdarão a Terra elevada a 5ª Dimensão) e os
demais ficarão presos às armadilhas tridimensionais. Portanto, o progresso
espiritual é mérito e conquista individual, devendo ser praticada em todos os
lugares e não em igrejas e é isso que será cobrando no devido tempo, que pode
está próximo.
É tempo urgente de ter olhos espirituais e mente alerta,
racional, para ver e liberar das teias criadas pelos homens, entre as quais as
religiões. É tempo de se libertar da Matrix e poder caminhar no efetivo
progresso espiritual pessoal na busca e obtenção da ascensão espiritual, da
iluminação.
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Esse blog tem como finalidade expandir nossa consciência crística, crer em nossa mestria, nosso Eu Superior e ajudar no Despertar de nossos anjos/irmãos!
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Engodos Religiosos - Moacir Sader
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