RELACIONAMENTOS NA NOVA ERA
Nesta Nova Era, os relacionamentos passam por
uma grande transformação. Os relacionamentos quase sempre são a fonte das suas
emoções mais profundas, indo desde a maior alegria até a profunda agonia. Nos
relacionamentos, vocês podem se conscientizar de uma dor interna que é
essencialmente muito mais antiga do que o próprio relacionamento, mais antiga
até que a sua existência humana.
Nesta era, vocês são convidados, e muitas vezes
desafiados, a chegar a uma autocura na área dos relacionamentos. Graças à nova
energia que agora se apresenta, é possível transformar os elementos destrutivos
de um relacionamento em um fluxo de energia positivo, equilibrado, entre vocês
e a outra pessoa. No entanto, cura e transformação pessoal também podem
significar que vocês terão que abandonar relacionamentos nos quais vocês não
possam se expressar apropriadamente. Com freqüência isto significa que, mesmo
que vocês amem muito uma pessoa, vocês terão que lhe dizer adeus, porque o
caminho interior de cada um leva-o para um lugar diferente. Quer isso leve à
renovação ou à dissolução de um relacionamento, todos vocês são desafiados a
encarar as questões mais profundas na área das ligações pessoais. O chamado do
coração, da energia baseada no coração que caracteriza a Nova Era, entrou no
seu dia-a-dia e vocês não podem mais evitar a nova energia.
Para explicar porque os relacionamentos podem
machucá-los tanto e virar a vida de vocês de cabeça para baixo, Eu gostaria de
falar algumas coisas a respeito de uma dor antiga que vocês carregam dentro da
sua alma. É uma dor muito antiga, muito mais antiga do que esta vida, mais
antiga ainda do que as suas vidas anteriores na Terra. Quero levá-los de volta
à dor original do seu nascimento como alma.
Houve um tempo em que tudo era inteiro e
indiviso. Vocês podem imaginar isto? Permitam que a sua imaginação viaje
livremente por uns instantes. Simplesmente imaginem: vocês não estão num corpo,
vocês são pura consciência e fazem parte de um vasto campo energético que os
envolve de um modo confortável. Vocês sentem que são parte desta unidade e são
tratados carinhosa e incondicionalmente.
Sintam como este campo de energia os envolve como um manto imensamente
confortável, como uma energia abundantemente amorosa, que lhes permite explorar
e se desenvolver livremente, sem jamais duvidar de vocês nem do seu direito
intrínseco de ser quem vocês são. Nenhuma ansiedade, nenhum medo. Esta sensação
de conforto e segurança constituiu as condições pré-natais, das quais vocês
emergiram como almas individuais. Era um útero cósmico. Mesmo que isto esteja
remotamente longe do seu atual estado, seus corações ainda anseiam por esta
sensação de completude e inteireza, pelo sentimento de absoluta segurança que
vocês vivenciaram sob aquele manto de amor e benevolência. A sensação de
unidade da qual vocês se lembram era Deus. Juntos, naquele manto de amor, vocês
constituíam Deus.
Num determinado momento, dentro dessa
consciência divina ou “manto de amor”, decidiu-se criar uma nova situação. É
muito difícil colocar isto em palavras humanas, mas talvez vocês possam
imaginar que em Deus, essa consciência una, havia um desejo de “algo
diferente”, algo além da unidade. Havia, por assim dizer, um desejo de
experiência. Quando se está completamente assimilado pela totalidade do puro
ser, não se experiencia nada… simplesmente se é. Devido ao êxtase e à total
segurança desse estado de ser, havia uma parte de Deus, uma parte dessa
consciência cósmica, que queria explorar e evoluir. Esta parte “separou-se de
si mesma”.
Vocês são uma parte de Deus. Certa vez a sua
consciência concordou com esta experiência de sair da unidade e tornar-se um
“eu”, uma entidade em si mesma, uma consciência individual definida. Este foi
um grande passo. Do fundo do seu ser, vocês sentiram que isto era uma coisa
boa. Sentiram que o anseio por criatividade e renovação era uma aspiração
positiva e valiosa. No entanto, no momento em que vocês realmente se separaram
do campo da unidade, houve muita dor. Pela primeira vez na sua lembrança, pela
primeira vez na sua vida, vocês sentiram uma dor profunda. Vocês foram
arrancados de um reino de amor e segurança que tinha sido completamente
incontestável para vocês. Esta é a dor do nascimento, à qual Eu me referi.
Mesmo nas primeiras experiências intensas de desolação, alguma coisa nas
profundezas de si mesmos, lhes dizia que “tudo estava bem”, que esta era a sua
própria escolha. Mas a dor era tão profunda, que nas camadas mais externas do
seu ser, vocês ficaram confusos e desorientados. E ficou difícil manter-se em
contato com o seu conhecimento interior mais profundo, com o nível interno no
qual vocês são Deus e sabem que “tudo está bem”.
Eu chamo essa parte atormentada, que surgiu
nesse momento, de criança interior. A sua alma, a sua individualidade única, carrega
dentro de si os dois extremos – de um lado, o puro conhecimento divino e, de
outro lado, uma criança cósmica traumatizada. Esta união de Deus e Criança, de
conhecimento e experiência, começou uma longa jornada. Vocês começaram como
almas individuais. Vocês começaram a investigar e experienciar como é ser um
“eu”, um indivíduo definido.
Deus tinha transformado uma parte dele mesmo em Alma. A alma precisa de
experiência para reencontrar as suas origens divinas. A alma precisa estar
viva, experimentar, descobrir, autodestruir-se e recriar… sentir quem ela
verdadeiramente é, ou seja, Deus. A manifestação como um ser uno e completo tinha se despedaçado e
precisava ser reconquistada pela experiência. Isto, por si mesmo, era uma
grande proeza de criatividade. O nascimento da consciência do Eu foi uma
espécie de milagre! Ela nunca tinha existido antes.
Com freqüência vocês procuram transcender os
limites da individualidade do Eu, para experienciar a integridade e a profunda
unidade outra vez. Pode-se dizer que este é o verdadeiro objetivo da sua
jornada espiritual. Mas, pensem um pouco: do ponto de vista de Deus, a
individualidade do Eu, a separação, é
que constitui o milagre! O estado de ser UM era a situação normal, “como
sempre tinha sido”. No milagre de ser uma alma individual, oculta-se uma grande
beleza, alegria e poder espiritual. O motivo de vocês não experienciarem isto
desta forma, é que vocês ainda estão lutando com a dor do seu nascimento como
almas. Em algum lugar nas profundezas do seu ser, ainda ressoa o grito
primordial de angústia e sentimento de traição; é a lembrança de ter sido
arrancado da sua Mãe/Pai, do onipresente manto de amor e segurança.
Na jornada através do tempo e da experiência,
vocês passaram por muitas coisas. Vocês experimentaram todos os tipos de
formas. Houve várias encarnações nas quais vocês não tinham a forma de um corpo
humano, mas isto não é relevante agora. O que me importa, neste contexto, é
que, através de toda essa longa história, vocês foram guiados por dois motivos
diferentes. Por um lado, havia o prazer da exploração, criação e renovação, e,
por outro, havia a saudade, a sensação de ter sido expulso do paraíso, e uma
solidão insuportável.
Através da parte aventureira e progressiva de
vocês, da energia que os empurrou para fora do útero cósmico, vocês vivenciaram
e criaram muitas coisas. Mas, devido à saudade e à dor do nascimento que vocês
carregam dentro de si, vocês também tiveram que lidar com muito trauma e
desilusão. Assim, as suas criações nem sempre foram benevolentes. Durante a sua
jornada através do tempo e do espaço, vocês fizeram coisas das quais se
arrependeram mais tarde. Coisas que vocês poderiam chamar de “ruins” (entre
aspas). Da nossa perspectiva, estas ações foram simplesmente o resultado da sua
determinação de mergulhar na experiência e se aventurar no desconhecido. Vejam,
a partir do momento em que vocês decidem tornar-se um indivíduo, separar-se da
unidade incontestável, vocês não podem experienciar apenas a luz. Vocês têm que
descobrir tudo de novo. Então, vocês vão experienciar inclusive a escuridão.
Vocês vão experienciar tudo que existe, em todos os extremos.
No ponto de evolução em que vocês se encontram
atualmente, vocês começam a entender que tudo se mantém ou cai com o poder que
adquirem ao abraçarem verdadeiramente o seu Eu. É uma questão de abraçar
verdadeiramente a sua própria divindade e, a partir dessa autoconsciência,
vivenciar alegria e abundância. No instante do seu nascimento cósmico, no
momento em que vocês foram envolvidos pela desolação e a dor, vocês começaram a
se sentir pequeninos e insignificantes. A partir desse momento, vocês começaram
a procurar alguma coisa que pudesse salvá-los – um poder ou força fora de
vocês, um deus, um líder, um parceiro, um filho, etc… No processo de despertar
que vocês estão vivenciando agora, vocês compreendem que a segurança essencial
que vocês estão buscando não vai ser encontrada em nada que esteja fora de
vocês, seja num dos pais, num amante, ou em um deus. Por maior que seja a
intensidade com que esse desejo ou saudades seja disparado em um determinado
relacionamento, vocês não encontrarão esta segurança básica nele, nem mesmo no
seu relacionamento com Deus.
Pois o Deus no qual vocês acreditam – o Deus que
lhes foi legado pela sua tradição e que ainda influencia intensamente a sua
percepção – é um Deus que está fora de vocês. É um Deus que programa as coisas
por vocês, que traça o caminho para vocês. Mas este Deus não existe. Vocês são
Deus, vocês são a parte criativa de Deus que decidiu seguir o seu próprio
caminho e experienciar as coisas de uma forma totalmente diferente. Vocês
tinham certeza que conseguiriam curar-se da sua ferida primordial do
nascimento.
Pode-se dizer que essa energia expansiva de
exploração e renovação é uma energia masculina, enquanto a energia da
unificação, da união, a energia do Lar, é feminina. Estas duas energias
pertencem à essência de quem vocês são. Como almas, vocês não são nem
masculinos nem femininos. Essencialmente, vocês são ambos – masculino e
feminino. Vocês começaram a sua jornada com esses dois ingredientes. E agora
chegou o momento de permitir que eles trabalhem juntos em harmonia, o que
significa vivenciar verdadeiramente a totalidade no seu ser. Depois de terem
negado a sua própria grandeza por tanto tempo, finalmente vocês vão começar a
tomar consciência de que não há outra alternativa senão a de ser o Deus que
vocês estão procurando.
Este é o último passo que vocês têm que dar em
direção à iluminação: compreender que vocês são o Deus pelo qual vocês
imploram. Não existe nada fora de vocês que possa levá-los ao âmago do seu
próprio poder, à sua totalidade. Só vocês mesmos podem fazer isso; vocês são
Deus e sempre foram! Vocês sempre estiveram esperando por vocês mesmos.
Acender esta chama de autoconsciência dentro de
vocês lhes traz tanta alegria, uma sensação tão profunda de volta ao lar, que
põe todos os seus relacionamentos dentro de uma nova perspectiva. Por exemplo,
vocês se preocupam menos com o que as outras pessoas lhes dizem. Se alguém os
critica ou duvida de vocês, vocês não consideram isso como algo pessoal. Vocês
se sentem menos atingidos ou ansiosos para reagir. Vocês deixam isso passar com
mais facilidade, e desaparece a necessidade de se defenderem – tanto para si mesmos
quanto para a outra pessoa. Se vocês são facilmente abalados emocionalmente
pelo que outra pessoa pensa de vocês, isso indica que existe uma
desconsideração por si mesmos, que faz com que vocês dêem crédito às opiniões
negativas dos outros. Este falta de apreço por si mesmos não se resolve
procurando um conflito com os outros, mas só voltando-se para o seu próprio
interior e entrando em contato com suas feridas emocionais internas, pois elas
são muito mais antigas do que esse momento específico de rejeição.
De fato, todas as dores de rejeição, todas as
dores de relacionamentos, têm origem na dor primordial, na dor ainda não curada
do nascimento. Pode parecer que Eu estou dando um passo muito grande aqui, pois
existem vários tipos de situações complexas nos relacionamentos, que parecem
indicar que a causa está mais próxima. Pode lhes parecer que a sua dor é
causada por algo que o seu parceiro/a fez ou não fez. Pode lhes parecer que
alguma coisa externa a vocês está causando a dor. Mas deixem que Eu lhes diga:
basicamente vocês estão trabalhando na cura de uma dor antiga que está dentro
de vocês mesmos. Se vocês não estiverem conscientes disto, vocês podem
facilmente se enredar em problemas de relacionamentos, que podem ser
extremamente dolorosos.
Especialmente em relacionamentos entre homem e mulher
(relacionamentos amorosos), vocês freqüentemente tentam forjar uma espécie de
unidade e segurança entre ambos, que lembra o estado primordial de unidade do
qual vocês têm uma vaga lembrança. Subconscientemente, vocês tentam recriar a
sensação de estar confortavelmente envolvidos em um manto de amor e aceitação
incondicionais. Existe uma criança dentro de cada um de vocês, que está
chorando por essa aceitação incondicional. No entanto, se essa criança coloca seus
braços ao redor da (parte) criança do seu parceiro/a, isto muito freqüentemente
resulta num controle sufocador, que bloqueia a auto-expressão genuína de ambos
os parceiros.
O que acontece é que vocês se tornam emocionalmente
dependentes e sempre vão precisar do amor ou da aprovação de outra pessoa para
o seu bem estar. Dependência sempre acaba se transformando em questões de poder
e controle, pois precisar de uma pessoa é o mesmo que querer controlar o
comportamento dela. Este é o começo de um relacionamento destrutivo. Desistir
da sua própria individualidade num relacionamento, guiados por um anseio
subconsciente pela unidade absoluta, é destrutivo tanto para vocês mesmos
quanto para a outra pessoa.
O verdadeiro amor entre duas pessoas mostra dois
campos de energia que podem funcionar em completa independência um do outro.
Cada um deles é uma unidade em si mesmo e se conecta com o outro na base da
unidade. Em relacionamentos nos quais os parceiros dependem um do outro,
encontramos um esforço não coordenado por uma “totalidade orgânica”: um não
querendo ou não sendo capaz de funcionar sem o outro. Isto leva a um
entrelaçamento de energias que pode ser observado no campo áurico de ambos como
cordões, através dos quais os parceiros alimentam um ao outro. Eles se
alimentam com as energias adicionais de dependência e controle. Este tipo de
entrelaçamento de energia indica que vocês não se responsabilizam por si
mesmos, que vocês não encaram a antiga ferida da alma que só vocês mesmos podem
curar. Se vocês simplesmente se voltassem para essa dor mais profunda e
assumissem a responsabilidade por si mesmos, veriam que vocês não precisam de
ninguém mais para ser completos, e se libertariam do aspecto destrutivo do
relacionamento.
RELAÇÕES CÁRMICAS
Neste contexto, Eu gostaria de dizer alguma
coisa sobre “relacionamentos cármicos”. Com isso, Eu me refiro a
relacionamentos entre pessoas que se conheceram em outras vidas e que
experimentaram emoções intensas, um em relação ao outro. A
característica de um
relacionamento cármico é que os parceiros carregam emoções não
resolvidas
dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúme, raiva ou algo
do tipo.
Devido a essa “carga” de emoções não resolvidas, eles se sentem atraídos
um ao
outro em uma outra encarnação. O objetivo do reencontro é proporcionar
uma
oportunidade para se resolver o problema em questão. Isto acontece
recriando-se o mesmo problema em um curto espaço de tempo. Quando eles
se conhecem, os “jogadores” cármicos sentem uma compulsão de estar mais
perto
um do outro, e depois de algum tempo, eles começam a repetir os padrões
emocionais dos seus antigos papéis. Então, o palco está armado para que
ambos
enfrentem um antigo problema de novo e talvez lidem com ele de uma forma
mais
iluminada. O propósito espiritual do reencontro, para ambos os
parceiros, é que
eles façam escolhas diferentes das que fizeram naquela vida passada.
Vou lhes dar um exemplo. Imaginem uma mulher
que, numa vida passada, teve um marido que era muito possessivo e dominador.
Ela aceitou isso durante algum tempo, mas chegou um ponto em que ela decidiu
que já era o bastante e terminou o relacionamento. Um pouco mais tarde, o
marido se suicida. A mulher sente remorsos. Ela acredita que é culpada – será
que ela não deveria ter lhe dado mais uma chance? Ela carrega essa sensação de
culpa consigo pelo resto da sua vida.
Então eles se encontram de novo em uma outra
vida. Existe uma estranha atração entre eles. No começo, o homem é
excepcionalmente charmoso e ela é o centro das atenções dele. Ele a adora. Eles
começam um relacionamento. Desse momento em diante, ele se torna cada vez mais
ciumento e possessivo. Ele suspeita de adultério por parte dela. Ela fica brava
e aborrecida por ser acusada de algo que ela não fez, mas também sente uma estranha
obrigação de ser tolerante e lhe dar uma outra chance. “Ele é um homem ferido”
– ela pensa – “e não pode evitar esse medo de ser abandonado. Talvez eu possa
ajudá-lo a superar isso.” Ela justifica seu próprio comportamento desta forma,
mas na verdade ela permite que os seus limites pessoais sejam violados. O
relacionamento afeta negativamente a sua auto-estima.
A escolha mais libertadora para essa mulher
seria romper esse relacionamento, nesse instante, e seguir seu próprio caminho
sem sentimentos de culpa. A dor e o medo que o seu marido sente não são
responsabilidade dela. A dor dele e o sentimento de culpa dela levam-nos a um
relacionamento destrutivo. O relacionamento deles já estava emocionalmente
carregado por causa de uma outra vida. A razão para um novo encontro é que a
mulher deve aprender a deixar as coisas acontecerem sem sentimentos de culpa, e
que o homem deve aprender a se sustentar emocionalmente por si só. Então, a
única solução verdadeira é romper o relacionamento. A solução para o carma da
mulher é abandonar o seu sentimento de culpa finalmente. O “erro” que ela
cometeu na sua vida passada não foi ter abandonado o marido, mas ter se sentido
responsável pelo suicídio dele. A partida da sua esposa, nesta vida, faria o
marido se confrontar outra vez com a sua própria dor e medo e lhe ofereceria a
oportunidade de encarar suas emoções em vez de fugir delas.
Um encontro carmático pode ser reconhecido pelo
fato de que a outra pessoa imediatamente lhes parece estranhamente familiar.
Com muita freqüência há também uma atração mútua, uma urgência “no ar”, que os
impulsiona a estar juntos e descobrir um o outro. Se a oportunidade estiver
disponível, essa forte atração poderá se transformar num relacionamento amoroso
ou numa intensa paixão. As emoções que vocês experimentam podem ser tão
avassaladoras, que vocês pensam que encontraram a sua alma gêmea. No entanto,
as coisas não são o que parecem. Sempre haverá problemas em uma relação como
essa, que virão à tona mais cedo ou mais tarde. Geralmente os parceiros acabam
se envolvendo num conflito psicológico, cujos ingredientes principais são
poder, controle e dependência. Desta forma, eles repetem uma tragédia que o seu
subconsciente reconhece de uma vida anterior. Numa vida passada, eles podem ter
sido amantes, pai e filho, patrão e funcionário, ou algum outro tipo de
relacionamento. Mas sempre eles tocaram uma ferida interna profunda do outro,
através de atos de infidelidade, abuso de poder ou, de um outro lado, uma
afeição muito forte. Houve um encontro emocional profundo entre eles, que
provocou cicatrizes profundas e trauma emocional. É por isso que as forças de
atração, assim como as de repulsão, podem ser tão violentas quando eles se
encontram novamente em uma outra encarnação.
O convite espiritual para todas as almas que
estão enredadas desta forma é que cada um deixe o outro ir e se torne uma
“entidade em si mesma”, livre e independente. Relacionamentos cármicos, como os
que acabo de mencionar, quase nunca são
duradouros, estáveis e amorosos. São relacionamentos muito mais destrutivos do
que curadores. Com muita freqüência, o propósito básico do encontro é que ambos
consigam se desapegar do outro. Isto é algo que não pôde ser feito em uma ou
mais vidas passadas, mas agora existe uma nova oportunidade para que cada um
libere o outro com amor.
Se vocês se encontram em um relacionamento
caracterizado por emoções intensas e que evoca muita dor e tristeza, mas do
qual vocês não conseguem se libertar, por favor entendam que nada os obriga a
ficar com a outra pessoa. Inclusive, percebam que é muito mais freqüente que as
emoções intensas estejam relacionadas com dor profunda do que com amor mútuo. A
energia do amor é essencialmente calma e pacífica, alegre e inspiradora. Não é
pesada, cansativa nem trágica. Se um relacionamento adquire estas
características, é hora de abandoná-lo, ao invés de tentar “trabalhar nele”
mais uma vez.
Algumas vezes, vocês se convencem de que
precisam ficar juntos porque “compartilham o mesmo carma” e precisam “resolver
algumas questões juntos”. Vocês utilizam a “natureza do carma” como um
argumento para prolongar o relacionamento, enquanto vocês dois estão sofrendo
imensamente. Na verdade, vocês estão distorcendo o conceito de carma aí. Vocês
não resolvem um carma juntos: o carma é uma coisa individual. O carma que está
em jogo em relacionamentos, como os mencionados anteriormente, geralmente
requer que vocês se desapeguem completamente um do outro, que vocês se afastem
de tais relacionamentos, para que possam experienciar que vocês são completos
em si mesmos. Repito: resolver um carma é algo que cada um faz sozinho. Uma
outra pessoa pode tocar ou disparar algo em vocês que cria bastante drama entre
ambos. Mas a tarefa e o desafio exclusivos de cada continuam sendo lidar com a
sua própria ferida interna e não com as questões da outra pessoa. Cada um tem
responsabilidade apenas por si mesmo.
É importante entender isto, porque esta é uma
das principais armadilhas nos relacionamentos. Vocês não são responsáveis pelo
seu parceiro e ele não é responsável por vocês. A solução dos seus problemas
não está no comportamento da outra pessoa. Muitas vezes, vocês ficam tão
ligados à criança interior do seu parceiro – à parte emocionalmente ferida de
dentro dele – que sentem que vocês é que têm que resgatá-la. Ou o seu parceiro
pode estar tentando fazer o mesmo com vocês. Mas isto não vai funcionar, porque
vocês estarão reforçando a sensação de impotência e o sentimento de vítima da
outra pessoa, quando, em última análise, seria mais proveitoso se vocês
fixassem os limites e cada um se mantivesse por si mesmo. Esta é a condição
mais importante para um relacionamento verdadeiramente satisfatório.
RELACIONAMENTOS CURADORES
Existem relacionamentos curadores e destrutivos.
Uma característica dos relacionamentos curadores é que os parceiros respeitam
um ao outro como ele é, sem que um tente mudar o outro. Eles sentem muito
prazer na companhia do outro, mas não se sentem inquietos, desesperados ou sós
quando o outro não está por perto. Neste tipo de relacionamento, cada um
oferece compreensão, amparo e encorajamento ao seu ente querido, sem tentar
resolver os problemas dele. Existe liberdade e paz nesse relacionamento. É
lógico que pode haver desentendimentos, de vez em quando, mas as emoções que eles
provocam têm vida curta. Os dois parceiros estão preparados para perdoar.
Existe uma conexão entre seus corações e, como resultado disso, eles não tomam
as emoções e os erros do outro como algo pessoal. Como isso não atinge uma
camada mais profunda de dor, eles não lhe dão tanta importância.
Emocionalmente, ambos os parceiros são independentes. Eles não retiram sua
força e bem-estar da aprovação ou da presença do seu parceiro. Um não preenche
um vazio na vida do outro, mas lhe acrescenta algo novo e vital.
Em um relacionamento curador, os parceiros podem
inclusive se conhecer de uma ou mais vidas passadas. Mas, nestes casos,
raramente existe uma carga emocional cármica como a descrita acima. Essas duas
almas podem ter se conhecido numa vida passada de uma forma essencialmente
encorajadora e sustentadora. Como amigos, parceiros ou como pai e filho, eles
reconheceram um ao outro como companheiros de alma. Isso cria um laço
indissolúvel entre ambos através de várias vidas.
Darei um outro exemplo. Um jovem cresce numa
família pobre em algum lugar na Idade Média. Ele é bondoso e sensível por
natureza e não se adapta muito bem ao seu ambiente. Sua família é formada por
pessoas que trabalham duro, pessoas um tanto rudes, que dão pouca importância à
sua natureza sonhadora e nada prática. Quando ele já está crescido, ele entra
para um mosteiro. Ele também não é feliz lá, porque a vida é rigidamente
regulamentada e não existe calor humano nem companheirismo entre as pessoas que
vivem lá. No entanto, há um homem ali que é um pouco diferente. É um padre, que
tem um posto elevado, mas que não tem nenhum ar de autoridade e que está
realmente interessado nele. De vez em quando, ele lhe pergunta como as coisas
estão indo e lhe dá algumas tarefas agradáveis, como jardinagem. Cada vez que
eles olham um para o outro, existe uma sensação de reconhecimento, algum tipo
de afinidade entre eles. Há uma conexão silenciosa que vem do coração. Embora
eles não se encontrem sempre nem conversem muito, o padre é uma fonte de
esperança e encorajamento para o jovem.
Numa encarnação posterior a essa, esse homem é
uma mulher. Mais uma vez, ela tem uma natureza bondosa e sonhadora. Ela tem
dificuldade para se manter sozinha. Quando se torna adulta, ela se vê atolada
num casamento com um homem muito autoritário e dominador. No começo, ela foi
atraída pelo seu notável e poderoso carisma, mas mais tarde ela percebe o
quanto o domínio dele a restringe e oprime. Entretanto, ela acha muito difícil
libertar-se dele. No seu trabalho, algumas vezes ela menciona essa questão para
um colega, um homem um pouco mais velho que ela. Ele a encoraja a se manter por
si mesma e permanecer fiel às suas próprias necessidades. Cada vez que ela
conversa com ele, ela sabe intuitivamente que ele está certo. Aí, depois de muito
conflito interior, ela acaba se divorciando do marido. Então, o contato com
aquele colega muda. Ela sente afeição por ele. Ela descobre que ele é solteiro.
Ela se sente tão à vontade com ele, que parece que eles se conhecem há séculos.
Eles começam um relacionamento, que é afetuoso, relaxado e encorajador para
ambos. A simpatia que fluía entre eles numa vida passada, agora toma a forma de
um relacionamento satisfatório como marido e mulher.
Isto é um relacionamento curador. A mulher tomou
uma decisão essencial ao abandonar o marido e escolher por si mesma. Com isso,
ela afirmou a sua independência emocional. Isto criou a base para um
relacionamento equilibrado e amoroso com uma alma afim.
ALMAS GÊMEAS
Neste ponto, Eu gostaria de falar alguma coisa
sobre o conceito de almas gêmeas, que provavelmente é familiar para vocês. A
idéia de almas gêmeas exerce uma profunda atração sobre vocês. No entanto, ele
é potencialmente muito perigoso, porque pode ser interpretado de forma a
reforçar a dor do nascimento e a dependência emocional em cada um de vocês, em
vez de solucioná-las. Isto acontece quando vocês concebem o conceito de almas
gêmeas de forma que exista uma outra pessoa que se adapte perfeitamente a vocês
e que os torne “completos”. Esta idéia concebe a alma gêmea como a sua “outra
metade”. Então vocês assumem que a unidade e a segurança, que vocês tanto
desejam, serão encontradas em outra pessoa que combina perfeitamente com vocês.
De acordo com esta noção “imatura” de almas
gêmeas, as almas são consideradas como duas metades que, juntas, formam uma
unidade. Geralmente, as duas metades são respectivamente masculina e feminina.
Então, esta idéia sugere, não só que vocês são incompletos em si mesmos, mas
que também são essencialmente “masculinos” ou “femininos”. Provavelmente vocês
podem perceber que esta noção de almas gêmeas não é saudável nem curadora, do
ponto de vista espiritual. Ela torna vocês dependentes de algo fora de vocês.
Ela nega a sua origem divina, que pressupõe que vocês são TUDO, masculino e
feminino, e que vocês são inteiros e completos em si mesmos. Ela cria todo tipo
de ilusão que os leva para muito longe do Lar. E por “Lar”, Eu quero dizer o
seu próprio ser, a divindade do seu Eu. Nenhuma alma é a metade de qualquer
outra pessoa.
Almas gêmeas realmente existem, e elas são
literalmente o que essa palavra sugere: elas são gêmeas. Elas são almas com a
mesma “tonalidade de sentimento” ou vibração, ou – pode-se dizer – com o mesmo
momento de nascimento, como é o caso dos gêmeos biológicos. O momento
particular de nascimento, esse momento único no tempo e no espaço, contribui
para uma carga única de tonalidade de sentimento dentro das almas que nascem.
Elas não dependem uma da outra de nenhum modo. Elas não são nem masculinas nem
femininas. Mas elas certamente estão sintonizadas uma com a outra, como
espíritos aparentados.
Qual é o motivo para a criação de almas gêmeas?
Por que elas existem? Ah… vocês geralmente pensam que a razão de ser de alguma
coisa é o processo de aprendizado e seus efeitos. Mas este não é o caso das
almas gêmeas. O motivo da existência de almas gêmeas não é aprender alguma
coisa. O propósito é simplesmente alegria e criatividade. As almas gêmeas não
têm nenhuma função na dualidade. Vocês encontrarão suas almas gêmeas quando
estiverem transcendendo a dualidade, quando se identificarem novamente com o
Deus dentro de vocês, que é inteiro e indivisível e que é capaz de tomar
qualquer forma ou aparência. As almas gêmeas se reencontram na sua jornada de
volta ao Lar.
Vamos voltar um pouco ao começo da jornada. No
momento em que vocês abandonam o estado de unidade e se tornam indivíduos,
vocês entram na dualidade. De repente passa a existir escuridão e luz, grande e
pequeno, doente e saudável, etc… A realidade se dissocia. Vocês não têm mais
ponto de referência para o que vocês realmente são. No começo, vocês se
identificavam como “uma parte do todo”. Agora, vocês são uma parte isolada do
todo. Mas, sem o seu conhecimento consciente, vocês são acompanhados por alguém
que é igual a vocês, que se parece com vocês tão exatamente como nada mais
poderia parecer. Vocês ocupavam o “mesmo lugar” no manto da unidade, tão
próximos um do outro, que vocês não sabiam que eram dois, até que nasceram. O
que os conecta é algo além da dualidade, algo que antecede a história da
dualidade. Isto é difícil de se expressar apropriadamente em palavras, porque
desafia a sua definição corrente de identidade, segundo a qual vocês ou são um
ou são dois e não podem ser ambos ao mesmo tempo.
Então, vocês dois empreenderam uma viagem, uma
longa viagem, através de muitas experiências. Ambos experienciaram os extremos
da dualidade, para descobrir gradualmente que a sua essência não se encontra na
dualidade, mas fora dela, em algo que é subjacente a ela. Logo que vocês se
tornam profundamente conscientes dessa unidade implícita, a sua jornada de
volta começa. Pouco a pouco, vocês se tornam menos ligados a coisas externas,
como poder, fama, dinheiro ou prestígio. Cada vez mais, vocês compreendem que a
chave não é o que vocês experienciam, mas como o experienciam. Vocês criam sua
própria felicidade ou infelicidade através do seu estado de consciência. Vocês
descobrem o poder da sua própria consciência.
Depois de passarem por todos os altos e baixos
da dualidade, há um momento em que vocês encontram a sua alma gêmea. Na energia
e aparência da sua alma gêmea, vocês reconhecem uma parte muito profunda de si
mesmos, sua essência além da dualidade e, através desse mesmo reconhecimento,
vocês começam a entender melhor a si mesmos e tornam-se conscientes de quem
vocês realmente são. O seu gêmeo é um ponto de referência para vocês, que os
leva para fora das crenças limitadoras com as quais vocês foram alimentados e
que vocês assumiram nesta vida e em outras vidas passadas. Vocês se libertam ao
enxergarem esse reflexo de si mesmos no seu gêmeo. Isto é como um lembrete e
não tem nada a ver com dependência emocional. O encontro entre vocês dois ajuda
cada um de vocês a se tornar um indivíduo mais forte e autoconsciente,
expressando a sua criatividade e amor na Terra. Esse encontro acelera a sua
jornada de volta, já que os ajuda a se elevar a um nível superior de unidade,
enquanto conservam e expressam completamente o seu eu, a sua individualidade
única.
Em última instância, todos nós somos um. Somos
sustentados por uma energia que é universal e está em todos nós. Mas, ao mesmo
tempo, existe individualidade em todos nós. A alma gêmea é a ligação entre a
individualidade e a unidade. É como um degrau para a unidade. Se vocês se conectam
com suas almas gêmeas, consciente e materialmente, vocês provocam a criação de
uma coisa nova:- uma terceira energia é gerada a partir da combinação das suas
ações. Essa energia sempre ajuda a ampliar a consciência da unidade, numa
escala maior do que se fossem somente as duas. Como as almas gêmeas estão no
seu caminho de volta ao Lar, elas sentem-se inspiradas a ancorar as energias de
amor e unidade na Terra, e fazem isso de uma forma que está de acordo com seus
talentos e habilidades únicas. Deste modo, as almas gêmeas adoram construir
degraus entre “ser um” e “ser Um”.
Existe uma ligação profunda entre almas gêmeas,
mas isto não altera o fato de que elas são unidades completas em si mesmas. A
sua união gera amor e alegria e o seu encontro aumenta a criatividade e a
auto-realização. Elas apóiam uma à outra, sem cair na armadilha da dependência
emocional ou do hábito. O amor entre almas gêmeas não é para que um complete o
outro, mas para criar algo novo: em vez de os dois se tornarem um, os dois
devem se tornar três.
CURA DA DOR DO NASCIMENTO CÓSMICO
Em algum momento, vocês encontrarão a sua alma
gêmea. Por favor, permitam que este conhecimento seja o suficiente para vocês.
Tentem não se envolver com esperanças e expectativas que poderiam tirá-los do
aqui e agora. O que importa, neste preciso momento, é que vocês compreendam
completamente que o amor e a segurança, que vocês tanto desejam, está presente
dentro de si mesmos. A chave é compreender que esta absoluta auto-aceitação
nunca lhes poderá ser dada por mais ninguém, nem mesmo por sua alma gêmea.
Não apenas nos relacionamentos amorosos, mas
também nos relacionamentos entre pais e filhos, existe a tentação de encontrar
a unidade absoluta ou a segurança um no outro. Pensem num pai que secretamente
deseja que seu filho realize todos os sonhos que ele mesmo não conseguiu
concretizar; ou num filho que, já adulto, ainda se prende aos seus pais e os
considera como seu porto absolutamente seguro.
É importante que vocês se conscientizem das
dinâmicas e motivos por trás dos seus relacionamentos, e curá-los à luz da sua
consciência. As suas saudades cósmicas não serão curadas por um relacionamento
nem em um relacionamento. Isto será feito apenas por vocês mesmos, através da
completa conscientização de quem vocês são, através da percepção da sua própria
luz, beleza e divindade. Este é o destino da sua jornada.
Inclusive, vocês não retornarão ao estado de
unidade do qual vocês vieram. O “manto de amor” do qual vocês nasceram
constituiu o seu estágio embrionário. Agora, vocês estão se tornando deuses
amadurecidos. Vocês criarão campos de absoluta segurança e amor a partir dos
seus próprios corações e permitirão que outros participem disto, sem nenhuma
condição. Esta é a essência de Deus: amor incondicional que irradia, cria e
cuida sem nenhuma programação, nem nenhum cálculo.
Agora Eu gostaria de pedir a cada um de vocês
que fique em silêncio por alguns instantes e sinta verdadeiramente o seu Eu, o
seu ser único em você mesmo. Se estiver rodeado de pessoas, então sinta mais
intensamente o seu “Eu”. Incondicionalmente, você é essa parte de Deus. Não é
algo que possa ser tirado de você, mas uma presença inegável que É.
E agora sinta como o fato inegável da presença
do seu Eu pode ser uma fonte de alegria e força para você. Diga sim para o
milagre do seu próprio ser e abrace-o. “Sim, Eu sou Eu. Eu sou separado e
único, meu próprio ser. Eu posso me conectar profundamente com outros, mas
também me conservar sempre um ‘Eu’.” Você pode pensar que há solidão e
desolação, por trás deste fato, mas por favor vá além destes pensamentos e
sinta o poder e vitalidade dentro de você. Se você realmente disser “sim” para
a sua individualidade, você experimentará confiança e fé em si mesmo. Com base
nisto, você criará relacionamentos amorosos, e a solidão e a desolação se
dissolverão.
Quando sentimentos de solidão e desolação
tomarem conta de você, pegue a sua criança interior no colo. Observe a dor
dessa criança. Ela anseia pela total segurança que ela conheceu um dia, como um
embrião. Ela quer ver essa segurança refletida no rosto do seu parceiro, no
rosto do seu filho, no rosto da sua mãe ou do seu pai, no rosto do seu
terapeuta… Então, mostre a essa criança o seu rosto. Para essa criança, você
tem o rosto de um anjo. Você tem o poder de curar essa criança da forma mais
absoluta que você pode sonhar. Nem Eu, nem nenhum “mestre” é capaz de fazer
isto por você. Nós só podemos lhe mostrar a direção. Você mesmo é o seu próprio
salvador.
Finalmente, Eu gostaria de convidar todos vocês
a sentir a união de todos nós juntos, por uns instantes. Mesmo se vocês não
estiverem presentes, se estiverem lendo este material, sintam a nossa conexão.
Não focalizem o Eu agora, mas a nossa união, de uma forma bem livre e
tranqüila. Sintam a energia, sintam aquilo que nos une. É um anseio pelo estado
de totalidade. Agora, imaginem que nós estamos rodeados pela energia mais
poderosa que existe, a energia dos seus seres despertos, a energia do anjo
dentro de vocês. Vamos inspirar esta energia e vamos nos dar uns minutos para
senti-la profundamente dentro de nós.
Obrigado pela sua presença.
© Pamela Kribbe 2006
www.jeshua.net
Tradução por Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br
Revisão: Luiz Corrêa. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário