A MÔNADA
O Ser Humano
tem vários núcleos de consciência, pontos focais de sua expressão
nos diferentes níveis do Universo. A mônada é para ele o núcleo
fundamental na sua atual fase de evolução. Deriva-se de outro, mais
profundo, o regente monádico, "centelha cósmica emanada do
Criador". A mônada é sua projeção no universo
físico cósmico; a alma, a projeção da mônada
nos níveis abstratos o ego humano, a projeção da alma no
mundo concreto.
A mônada atua como estação transformadora
da energia do regente monádico; por ela consciência do indivíduo
conhece as leis dos níveis inferiores e prepara a síntese que levará
regente à realização como Avatar. É o centro de vida
imperecível do homem. No estado de consciência monádico, ele
é um ente individual, mas não vide a separatividade.
Mantendo
suas bases em níveis elevados, a mônada faz penetrar sua energia
nos planos materiais, o que lhe confere relacionamento com esses planos e lhe
possibilita evoluir e servir também neles. Dada a sutileza dos fogos que
a compõem, ela não pode, de onde está, irradiar sua energia
de modo direto à matéria mais densa.
Para isso precisa se
munir de veículos intermediários, como os demais núcleos
e corpos do ser. Ao contatar a mônada o consciente desperta atributos e
conhecimentos que possui em potencial Após atingir certo preparo e lucidez,
a mônada afasta-se dos planos inferiores. O tirocínio pelo qual as
mônadas, na terra, estão passando, é à busca de equilíbrio
das polaridades, fase típica do presente ciclo planetário: o de
transcender o conflito e reconhecer a essência do amor.
A mônada
como veículo da consciência imaterial do ser humano (o regente monádico)
tem dois pólos e, pela interação deles, cria um campo de
energia capaz de receber um impulso superior e de gerar uma centelha, fogo que
ilumina a matéria. Esses pólos atuam tanto no sentido vertical quanto
no horizontal. No vertical, o pólo positivo (criativo) dirige-se para a
matéria, enquanto o seu complementar, negativo (receptivo), se volta para
o regente monádico.
No sentido horizontal esses pólos afloram
nos planos da vida manifestada, onde a projeção da mônada
interage com o ambiente circundante e expressa a qualidade criativa ou a receptiva,
dependendo da necessidade. A mônada, no segundo nível do universo
físico cósmico, é em essência neutra, pois ali esses
pólos estão potencialmente equilibrados e, em determinada etapa
do seu processo evolutivo, eles se fundirão no regente monádico;
já nessa sua projeção, prevalece ora um pólo, ora
outro. Ao iniciar o ciclo de evolução na matéria, a mônada
interage com as leis que nela vigoram, e de modo gradual desenvolve-se pela experiência.
Percorre longa trajetória pelos reinos mineral, vegetal, animal, humano,
espiritual e divino. Enquanto no mineral, no vegetal e no animal, exprime-se por
meio de uma alma-grupo. Quando ingressa no reino humano, é constituída
uma alma individual para ela. A mônada passa então a receber mais
diretamente as irradiações dos níveis imateriais, que pouco
a pouco a atraem para novos rumos e, ao mesmo tempo, por meio da alma, vai-se
adestrando no controle da expressão do ser nos mundos da matéria.
Hoje, época de transição do planeta e de grandes oportunidades
evolutivas, há indivíduos que se estão conscientizando da
existência da mônada e da recebendo instruções. No nível
monádico são captadas as leis universais e cósmicas a serem
seguidas pela humanidade terrestre; nele se prepara a concretização
da vida divina sobre a Terra e polarizam-se os grupos internos; sediadas nele,
trabalham as Hierarquias.
Quando a mônada começa a transcender
o âmbito planetário, estabelece comunicação com as
Escolas Internas. À medida que se desenvolve no âmbito solar, entra
em esferas de consciência siderais. Seu relacionamento com setores do sistema
solar ou sua saída da órbita dele são controlados por entidades
solares. Essas expansões transcorrem conforme conjunturas de ciclos individuais,
planetários, solares e cósmicos.
A alma conhece o necessário
para os corpos da personalidade alinharem-se e tomarem-se instrumentos cada vez
mais afinados da vontade da mônada. Esse conhecimento amplia-se no decorrer
da evolução e, quando o núcleo monádico absorve a
alma, forma-se entre ele e o eu consciente um canal de comunicação
direto.
É então
facultado ao eu consciente compartilhar da visão do Plano Evolutivo que a
mônada alcançou. Assim como a integração da personalidade na alma
significa a expansão da consciência do nivel pessoal para o nível
planetário, global, a fusão da alma na mônada significa a expansão da
consciência do nível planetário para o nível solar, o que representa bem
mais que uma reunião de consciências planetárias.
Extraído do Livro Glossário Esotérico de Trigueirinho.
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domingo, 26 de setembro de 2010
A MÔNADA
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