Tóra (do hebraico תּוֹרָה, significando instrução,
apontamento, deleal) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também
chamados de Hamisha Humshei Torah, חמשה חומשי תורהas cinco
partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo.
Contém os relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto
de Deus com Abraão e seus
filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito
e sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os
mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para
que entregasse e ensinasse ao povo de Israel. -
Chamado também de Lei de Moisés (Torat Moshê, תּוֹרַת־מֹשֶׁה), hoje a maior
parte dos estudiosos do Criticismo Superior
concordam que Moisés
não é o autor do texto que possuímos, mas sim que se trate de uma compilação
posterior, enquanto os estudiosos do Criticismo Inferior
acreditam que o texto foi escrito pelo próprio Moshê, incluindo as partes que
falam sobre sua morte. Por vezes o termo "Torá" é usado dentro do judaísmo rabínicoTorá
escrita, a Torá oral (ver Talmud) e os
ensinamentos rabínicos. O cristianismo baseado na tradução grega SeptuagintaPentateuco, que constitui os cinco primeiros livros da Bíblia cristã. para designar todo o
conjunto da tradição judaica, incluindo a
também conhece a Torá como
Divisão da Torá
As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a primeira
palavra de seu texto, e são assim chamadas:
- בראשית, Bereshit - No princípio conhecido pelo público não-judeu como Gênesis
- שמות, Shemot - Os nomes ou Êxodo
- ויקרא, Vaicrá - E chamou ou Levítico
- במדבר, Bamidbar- No ermo ou Números
- דברים, Devarim - Palavras ou Deuteronômio
Geralmente suas cópias feitas à mão, em rolos, e dentro de certas regras de
composição, usadas para fins litúrgicos, são conhecidas como Sefer
Torá, enquanto suas versões impressas, em livro, são conhecidas como Chumash.
Origens e desenvolvimento da Torá
A tradição judaica mais antiga defende que a Torá existe desde antes da
criação do mundo e foi usada como um plano mestre do Criador para com o mundo,
humanidade e principalmente com o povo judeu. No entanto, a Torá como
conhecemos teria sido entregue por Deus a Moisés, quando o povo de Israel, após sair do cativeiro no Egito,
peregrinou em direção à terra de Canaã. As
histórias dos patriarcas, aliados ao conjunto de leis culturais, sociais,
políticas e religiosas serviram para imprimir sobre o povo um sentido de nação
e de separação de outras nações do mundo.
De acordo com algumas tradições, Moisés é o
autor da Torá, e até mesmo a parte que discorre sobre sua morte (Devarim Deuteronômio
32:50-52) teria sido fruto de uma visão antecipada dada por Deus. Outros defendem
que, ainda que a essência da Torá tenha sido trazida por Moisés, a
compilação do texto final foi executada por outras pessoas. Este problema surge
devido ao fato de existirem leis e fatos repetidos, narração de fatos que não
poderiam ter sido escritos na época em que foram escritos e incoerência entre
os eventos, que mostra a Torá como sendo fruto de fusões e adaptações de
diversas fontes de tradição. A Torá seria o resultado de uma evolução gradual
da religião israelita.
A primeira tentativa de sistematizar o estudo do desenvolvimento da Torá
surgiu com o teólogo e médico francês Jan Astruc. Ele é o pioneiro no
desenvolvimento da teoria que a Torá é constituída por três fontes básicas,
denominadas jeovista, eloísta e código sacerdotal, e mais outras fontes além
destas três. Deve-se enfatizar que, quando se fala destas fontes, não se refere
a autores isolados, mas sim a escolas literárias.
Um estudo sobre a história do antigo povo de Israel mostra que,
apesar de tudo, não havia uma unidade de doutrina e desconhecia-se uma lei
escrita até os dias de Josias. As fontes jeovista e eloísta teriam sua forma
plenamente desenvolvida no período dos reinos divididos entre Judá e Israel (onde
surgiria também a versão conhecida como Pentateuco Samaritano). O livro de Deuteronômio
só viria a surgir no reinado de Josias (621 a.C.). A Torá como conhecemos viria a ser terminada
nos tempos de Esdras,
onde as diversas versões seriam finalmente fundidas. Vemos então o início de
práticas que eram desconhecidas da maioria dos antigos israelitas, e que só
seriam aceitas como mandamentos na época do Segundo
TemploBrit milá, Pessach e Sucót por exemplo. como a
Conteúdo
Em Bereshit
é narrada a criação do mundo e do homem sob o ponto de vista judaico, e segue
linearmente até o pacto de Deus com Abraão. São apresentados os motivos dos sofrimentos do mundo,
a constante corrupção do gênero humano e a aliança que Deus faz com Abraão e seus
filhos, justificados pela sua fé monoteísta, em um mundo que se torna mais
idólatra e violento. Nos é apresentada a genealogia
dos povos do Oriente Médio, e as histórias dos descendentes de Abraão, até o
exílio de Jacó
e de seus doze filhos no Egito.
Em Shemot
mostram-se os fatos ocorridos neste exílio, quando os israelitas tornam-se
escravos na terra do Egito,
e Deus se manifesta
a um israelita-egípcio, Moisés, e o utiliza como líder para libertação dos israelitas,
que pretendem tomar Canaã como a terra prometida aos seus ancestrais. Após eventos
miraculosos, os israelitas fogem para o deserto, e recebem a Torá dada por Deus. Aqui são narrados
os primeiros mandamentos para Israel enquanto povo (antes a Bíblia
menciona que eram seguidos mandamentos tribais), e mostra as primeiras revoltas
do povo israelita contra a liderança de Moisés e as
condições da peregrinação.
Em Vaicrá
são apresentados os aspectos mais básicos do oferecimento das korbanot,
das regras de cashrut
e a sistematização do ministério sacerdotal.
Em Bamidbar
continuam-se as narrações da saga dos israelitas no deserto, as revoltas do
povo no deserto e a condenação de Deus à peregrinação de quarenta anos no deserto.
Em Devarim
estão compilados os últimos discursos de Moisés antes
de sua morte e da entrada na Terra de Israel.
Bereshit
Bereshit (do hebraico בראשית,
Bereshít, "no ínicio", "no princípio", primeira
palavra do texto) é o nome da primeira parte da Torá. Bereshit
é chamado comumente de Gênesis pela tradição ocidental e trata-se praticamente do
mesmo livro apesar de algumas diferenças, principalmente no que lida com
interpretações religiosas com outras religiões que aceitam o livro de Gênesis.
Este artigo pretende mostrar as origens do livro e suas implicações dentro
principalmente do judaísmo.
Origem do nome do livro
O termo Bereshit (No princípio) trata-se da primeira palavra do
livro, e é o costume judaico dividir seus livros e citar como nome do capítulo
o nome de sua primeira palavra. O livro foi chamado na Septuaginta
e por Filo de Alexandria de Γένεσις (κόσμου) =
"origem" (do mundo), e o termo Gênesis é
uma criação posterior usual entre os não judeus.
Origens do texto
Do ponto de vista judaico, a tradição passada ao largo de milhares de anos
ensina que o texto foi entregue por Deus a Moisés no Monte Sinai
durante a revelação ao povo hebreu, dias após a saída do Egito, o Êxodo. Esta
visão é conhecida como Criticismo Inferior.
Os estudiosos do Criticismo Superior
geralmente atribuem a autoria a um período posterior, provavelmente no retorno
do Exílio Babilônico onde teria havido uma fusão de
diversas lendas mitológicas dos povos do Levante com a cultura judaica. Muitos
elementos mitológicos presentes no texto serão base para textos posteriores que
seriam considerados apócrifosLivro
de Enoque. Como exemplo deste caso temos a polêmica sobre os Nefilim. como o
Os estudiosos do Criticismo Superior crêem
que a Torá e
subsequentemente Bereshit é resultado de diversas tradições que evoluiram em
conjunto através da história do antigo povo de Israel. Neste ponto
de vista seria confirmado pelas duplicidades nas diversas histórias narradas:
- Duas criações do mundo;
- Duas alianças de D-us com Avraham;
- Duas histórias do nome de Yitzhak;
- Duas histórias do nome de Ya'acov;
- Além das porções que utilizam o nome Elohim (tradição Eloísta) e que parecem desconhecer totalmente o nome de YHWH (tradição Yavista) como no caso da criação do mundo.
Texto
Bereshit tem como princípio descrever as origens deste mundo e da linhagem
humana até o pacto do Criador com o povo de Israel, descrevendo
principalmente a vida dos Patriarcas bíblicos. Também apresenta as
origens dos principais mandamentos da vida judaica como a brit milá,
o shabat e
mandamentos para toda a humanidade como as Leis
de Noé.
O texto é comumente dividido em doze parashot
(porções) cuja divisão servem para a leitura semanal do texto nas sinagogas
acompanhadas das haftarot. As doze porções, simbolizam as Tribos
de Israel. Assim a narrativa de Bereshit está divida em:
Bereshit (בראשית)
A parashá
Bereshit ("No início", "no princípio") é a primeira
porção da Torá
e busca narrar a criação do mundo por D-us, assim como a
origem de todas as coisas—dos animais, do primeiro homem (Adam ou Adão - cujo nome
provêm de adama, "terra avermelhada") e sua mulher, assim como
de sua descendência através de dez gerações. Mostra a corrupção do gênero
humano (incluindo o primeiro assassinato) e o subseqüente castigo de D-us através do Dilúvio, do
qual somente se salvaria Noach (Noé) e sua família.
Esta porção apresenta a origem do shabat (que seria o
dia de descanso de Deus
após a criação) e apresenta—de acordo com Maimônides
-- o primeiro mandamento positivo: "Crescei e frutificai".
A haftará
que acompanha esta porção é:
- para os Ashkenazi: Isaías 42:5–43:10
- para os Sefaradi, e Chabad Lubavitch: Isaías 42:5–21
- para os Judeus do Iêmen: Isaías 42:1–16
- para os Italkim: Isaías 42:1–21
- para os Caraítas: Isaías 65:7–66:13
Nôach (נח)
Esta parashá toma o nome de Noach (Noé) que ao
contrário da restante da humanidade teria permanecido justo diante da maldade
do ser humano e graças a isto teria sobrevivido junto com sua família do
cataclismo causado pelo Dilúvio juntamente com animais selecionados para garantir a
sobrevivência das espécies. Após a cessação do Dilúvio, Noach e sua família
teriam repovoado a terra e dado origem à todos os povos da atualidade. A
descendência de Noach no entanto seria alvo de um castigo divino ao tentarem
mover uma guerra contra Deus
ao construir a Torre de Babel. Tendo seus idiomas confundidos, os
povos foram dispersos pela face da terra.
A haftará desta porção é :
- para os Ashkenazi, Judeus do Iêmen e Maghrebim: Isaías 54:1–55:5
- para os Sefaradi: Isaiah 55:1–10
- para alguns judeus iemenistas: Isaías 54:1–55:3
- para os Italkim: Isaías 54:1–55:5
- para os Caraítas: Isaías 54:9–55:12
- para Chabad Lubavitch: Isaías 54:1–10
Lech Lechá (לך לך )
De acordo com a tradição judaica, desde o princípio do mundo existiram
justos servidores ao Deus
único , mas a corrupção do gênero humano levou principalmente à adoção da
idolatria pela maior parte dos povos da terra. A parashá Lech Lechá inicia-se
com o chamado de Deus
a Avraham (Abraão),
que teria sido um profeta e defensor do monoteísmo. Chamado para peregrinar nas
terras de Canaã,
a parashá narra diversas aventuras envolvendo o profeta, sua mulher Sarai (Sara) e seu sobrinho Lot. Entre suas
peregrinações Deus
efetua uma aliança eterna com Avraham e sua descendência simbolizada pelo pacto
da brit
milá. Esta aliança eterna é a fundamentação do conceito de Povo Escolhido
para os judeus,
que seriam os descendentes de Avraham. A parashá também descreve o nascimento
do filho de Avraham, Ishmael (Ismael) que posteriormente será considerado o pai dos povos árabes.
A haftará desta porção é :
Vayerá (וירא)
Esta parashá narra as promessas de Deus a Avraham e a sua
descendência, que deveria ser obtida mediante Yitzhak (Isaac), filho gerado
milagrosamente por Sara que era velha e estéril. O nascimento de Yitzhak leva a
uma crise com Ishmael (Ismael) e sua mãe Hagar, uma escrava que havia sido dada como concumbina a
Avraham. Por recomendação de Sara e Deus, Avraham expulsa o filho e sua mãe. Nesta parashá é também
narrada a destruição de Sodoma e Gomorra e a salvação de Lot por dois anjos. Inclui também a
provação de Deus á
fé de Avraham pedindo que este sacrifique seu filho Yitzhak. Avraham segue a
determinação mas Deus
impede o sacríficio no último momento.
A haftará desta porção é :
- para os Ashkenazi: II Reis 4:1–37
- para os Sefaradi: II Reis 4:1–23
- para os Caraítas: Isaías 33:17–35:10
Chayê Sara (חיי שרה)
Esta parashá inicia-se com a morte de Sara aos 127 anos. Avraham decide
encontrar uma esposa para seu filho Yitschac e envia seu servo à sua família,
que encontra uma moça, Rivka (Rebeca) que se torna esposa de Yitzhak. Avraham acaba
falecendo com a idade de 175 anos e a porção encerra-se com a descrição dos
descendentes de Avraham.
A haftará desta parashá é :
- para os Ashkenazi e Sefaradi: I Reis 1:1–31
- para os Judeus do Iêmen: I Reis 1:1–31,46
- para os Caraítas: Isaías 51:2–51:22
- para os Italkim: I Reis 1:1–34
Toledot (תולדות)
A parashá Toledot narra a história de Yitzhak e Rivka, e de seus filhos
gêmeos, Esav (Esaú)
e Yaacov (Jacó).
Os dois irmãos competem pela atenção do pai, onde Esav é um caçador, enquanto
Yaacov é um rapaz caseiro e estudioso da Torá. Essav
mostrado como um libertino e frívolo, vende seu direito de primogenitura para
Yaacov. Este ainda passa-se pelo irmão e enganando ao pai recebe as bençãos de
seu pai, o que despertando a ira de Esav faz com que Yaacov fuja para Charan
junto ao seu tio Lavan.
A haftará desta porção é :
Vayetsê (ויצא)
Yaacov foge para as terras de seu tio Lavan (Labão) e no
caminho recebe uma visão de Deus e um pacto com a sua descendência. Ao chegar à família de
seu tio apaixona-se por sua prima Rachel (Raquel). Para casar
com ela é obrigado à trabalhar sete anos. Ao casar-se, é enganado por seu tio e
acaba desposando a irmã mais velha de Rachel, Lea. Para se casar com Rachel Yaakov
trabalha mais sete anos. Destas duas mulheres mais suas concumbinas, Yaakov
gera onze dos doze filhos que serão os patriarcas das Doze tribos de Israel. Após vinte anos
trabalhando e sendo enganado por Lavan, Yaakov e sua família fogem de Lavan ,
que os persegue mas por fim faz um pacto de paz com eles.
A haftará desta porção é :
Vayishlach (וישלח)
A parashá Vayishlach prossegue o relato da história de Yaakov ao retornar
com sua família para a terra de Canaã e seu
encontro com Esav. Yaacov julga que Esav pretende batalhar contra ele, e
prepara-se para a batalha. Antes de encontrar-se com seu irmão luta contra um
anjo disfarçado de homem do qual sai vitorioso embora manco. Do anjo Yaakov
recebe o nome de Yisrael (Israel) que será o nome pela qual seus descendentes seriam
chamados.
Yaakov encontra por fim Esav que o aceita em paz embora ambos se separem. A
narrativa prossegue com o rapto da filha de Yaakov, Diná e seu consequente
estupro por parte de Sechem, príncipe da cidade de Sechem (Siquém). Os
filhos de Yaacov enganam os habitantes da cidade, obrigando-os à
circuncidarem-se sob o pretexto da aceitação de casamentos mistos e por fim Shimon
e Levi matam os habitantes da cidade resgatando Diná. Rachel morre em seguida
ao dar a luz ao décimo-segundo filho de Yaakov e este retorna para a casa de
seu pai. Yizhak morre com a idade de 180 anos e a porção prossegue com a
descrição da genealogia de Esav que seria o ancestral dos habitantes de Edom.
A haftará desta porção é:
Vayêshev (וישב)
A parashá Vayêshev descreve inicialmente a afeição de Yaakov por seu filho
Yossef (José) o
que leva ao ciúme dos outros irmãos. Este ódio aumenta com os sonhos de Yossef
que se vê como senhor de seus irmãos. Seus irmãos preparam uma artimanha e vendem
seu irmão como escravo no Egito, e enganam seu pai dizendo que Yossef havia sido
destroçado por um animal.
No Egito Yossef torna-se um empregado valoroso na casa de Potifar, mas
recebe uma falsa acusação de tentativa de assédio sexual por parte da esposa de
Potifar. Yossef é preso onde acaba tornando-se encarregado dos prisioneiros.
Após dez anos ao interpretar o sonho de dois serviçais de faraó, os
eventos posteriores confirmam a interpretação dada por Yossef.
A haftará desta porção é Amós 2:6–3:8.
Mikêts (מקץ)
Mikêts descreve o sonho do faraó sobre sete vacas magras devorando sete vacas gordas,
seguido por sete espigas magras de cereal devorando sete espigas saudáveis. Os
conselheiros de faraó não conseguem interpretar o sonho, e Yossef recomendado
pelo copeiro do rei é chamado para interpretar o sonho. Yossef descreve então
que os sonhos confirmam que após sete anos de abundância o Egito e toda a terra
seria assolado por grande escassez. Faraó determina então Yossef como vice-rei
do Egito com o objetivo de coletar alimentos no período de fartura e
armazaná-los para a época da escassez. Yossef então casa-se e tem dois filhos:
Menashê e Efraim, e os eventos ocorrem como Yossef predissera. Em Canaã a
escassez atinge a família de Yaacov, que envia seus filhos ao Egito para
comprar alimento. Encontram Yossef mas não o reconhecem.
Yossef finge então considerá-los espiões e mantém Shimeon refém enquanto os
outros irmãos retornam para Canaã com alimento, e exige que retornem com o
irmão mais novo. Yaacov não permite mas a escassez obriga-o à liberar Binyamin
(Benjamim).
Os irmãos retornam ao Egito onde são bem tratados. No entanto Yossef cria uma
artimanha para acusar Binyamin de roubo e torná-lo seu escravo no Egito.
A haftará desta parashá é I Reis 3:15–4:1.
Vayigash (ויגש )
Os irmãos de Yaakov desesperam-se com a situação e Yehudá (Judá) oferece-se
para ficar no Egito no lugar de Binyamin já que a perda deste seria fatal para
Yaakov. Yossef incapaz de fingir mais tempo revela-se a seus irmãos e os envia
de volta para Canaã para buscarem seu pai e ordem para que toda a família de
Yaakov venha habitar no Egito.
A haftará desta porção é Ezequiel 37:15–28.
Vayechi (ויחי)
A parashá Vayechi é a última porção de Bereshit e descreve os últimos anos
de vida de Yaakov e sua morte. Antes obriga Yossef a jurar que o enterrará na
Terra da Promessa e abençoa a cada um dos seus filhos individualmente. Yaakov
morre com 147 anos e é enterrado em M'arat HaMachpelá,
onde estão enterrados sua esposa Lea, seus pais Yitschac e Rivca, e os avós
Avraham e Sara.
Yossef perdoa seus irmãos das artimanhas que lhe armaram na juventude e por
fim Yossef morre, pedindo que seus ossos sejam levados no futuro para a Terra
da Promessa.
A haftará desta parashá é I Reis 2:1–12.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tor%C3%A1
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